É altura, meus caros, de se levar a cabo a tarefa ingrata de reunir nessa malfadada coisa chamada lista o que de melhor se fez no cinema no ano que agora termina.
Tal como fizemos no ano passado, eu, o Luís Salvado e o Gonçalo Sá reunimos as nossas escolhas para o SAPO Cinema. Há os tops 10 dos três e várias categorias cujos vencedores foram escolhidos em conjunto. Podem ver tudo aqui.
Nota: Sim, a imagem ali em cima refere-se àquele que foi, para mim, o melhor filme de 2008.
Já é sabido que, por esta altura, começam a preparar-se as listas dos melhores do ano. A tarefa , árdua e altamente injusta, ganha forma um pouco por todo o mundo junto das gentes que se dedicam a esta coisa da sétima arte.
Mesmo faltando quase um mês para substituir o oito pelo nove no calendário, o conceituado crítico do Chicago Sun Times, Roger Ebert, já apresentou a sua lista de eleitos. Diz Ebert que está farto do flagelo dos Top 10 e, por isso, desta vez, decidiu criar uma lista com os vinte melhores, por ordem alfabética e, como tal, sem ordem de preferência. Para além disso, reúne também aqueles que são, para si, os melhores documentários do ano.
Muito do que Ebert já viu, nós ainda não tivemos oportunidade de ver mas, ainda assim, vale a pena espreitar a lista para começar a perceber que filmes se perfilam tanto para as listas de melhores do ano como para a temporada de prémios que, discretamente, vai começando a dominar a cena cinematográfica.
Ora espreitem aqui.
O SAPO fez ontem treze anos e, para assinalar a data, os ilustres (não muito) escribas do SAPO Cinema fizeram três listinhas de filmes. A ideia foi eleger os 13 filmes de 2008 até à data e os 13 filmes mais marcantes desde que o SAPO nasceu (feitos em Portugal e lá fora).
Ficam aqui os resultados publicados depois de um consenso entre mim, o Gonçalo Sá e o Luís Salvado. Passsem por aqui.
...que filme deixariam às gerações que estão para vir? Foi esta a pergunta que o British Film Institute decidiu fazer a vários nomes conhecidos mas que estendeu a qualquer visitante do seu site. A ideia é que, daqui a um mês, se faça uma lista com os cinco filmes mais votados e que cada um deles seja exibido na Cinemateca britânica e em outras salas do Reino Unido.
Deixo apenas alguns exemplos de fitas eleitas. Juliette Binoche escolheu Sacrifício (1986), do russo Andrei Tarkovski, o realizador britânico Ken Loach optou por Comboios rigorosamente vigiados (1966), do checo Jiri Menzel, e o 007 Sir Roger Moore preferiu Lawrence da Arábia (1962), do britânico David Lean.
Podem ver a lista completa associada aos nomes que escolheram os filmes e votar no vosso escolhido aqui. A foto ali em cima diz qual seria o meu legado cinematográfico para a próxima geração.