O JN publicou uma jeitosa reportagem multimédia sobre JP, ex-toxicodependente há cinco anos. Vale a pena espreitar o trabalho (ATÉ AO FIM) pelo teor e pela forma da reportagem mas também ( e aqui vem a parte que nos interessa) porque a peça termina com JP a explicar o seu sonho. Mete Quentin Tarantino e um possível filme ao barulho.
Só entrando na Pixar será possível perceber o porquê de tanta criatividade. Os criativos são tão bem tratados quanto uma flor em estufa e as regras são as menos ortodoxas do mundo empresarial. A Empire passou a fronteira e mostra-nos o que explica a satisfação dos trabalhadores com este emprego de sonho.
Ainda não estreou e já se vai adivinhando que o novo filme de António-Pedro Vasconcelos pode tirar o lugar a O Crime do Padre Amaro. Ou não tivesse como protagonista Soraia Chaves. É que, pelo que tenho visto nas últimas semanas, e a comprovar o que eu já achava, não há homem que consiga conter o fio de baba perante a senhora.
O filme é talvez a experiência portuguesa mais próxima de muito do que se faz por Hollywood. Ou não tivesse como realizador António-Pedro Vasconcelos, acérrimo defensor da instauração de uma indústria do cinema em Portugal. Do filme falar-vos-ei com maior detalhe lá para quinta-feira.
Por agora, deixo-vos um simpático vídeo com entrevistas a Soraia Chaves (a Call Girl), a Ivo Canelas (o PJ), a Nicolau Breyner (o político seduzido) e a António-Pedro Vasconcelos.
É agora altura de vos abrir uma janelita para o que se vai passar em Enchanted. Estreia já amanhã, altura em que vos deixarei aqui também um artigo mas, por agora, deixo-vos a reportagem que fiz no habitual estaminé com direito a entrevistas ao Kevin Lima (o realizador) e a Amy Adams (a princesa). Ele é fantástico a explicar as geekices Disney que quis enfiar no filme. Ela ainda tem o ar modesto de quem é protagonista pela primeira vez.
Ora toca a entrar no espírito encantado da Disney.