Não que tenha muito que ver com cinema (a não ser o facto de meter Pinóquio ao barulho) mas isto é digno de nota. Bruno Nogueira na sua rubrica diária na TSF, Tubo de Ensaio, abriu-me os olhos para isto...
Geppetto e Vital Moreira serão sósias ou irmãos separados à nascença?
Um estudo da Universidade de Warwick em Inglaterra mostra que os vencedores de alguns prestigiados prémios têm tendência para durar mais uns anitos.
Para além dos laureados com um Prémio Nobel que, de acordo com a investigação, devem durar, em média, mais um ano e quatro meses do que as personalidades que apenas são nomeadas para a honra, também os vencedores dos prémios da Academia parecem ficar por cá mais tempo do que os seus colegas nomeados.
Ora, quem lá por casa já tem uma estatueta dourada deverá viver cerca de três anos a mais do que quem apenas recebeu uma nomeação. A idade média dos nomeados fixa-se assim nos 75,8 anos enquanto que a dos oscarizados se fica pelos 79,7.
Não me perguntem os detalhes ou o nível de rigor. Só achei piada ao ponto de partida para a investigação.
Uma longa-metragem composta por vários pequenos filmes dirigidos por vários realizadores. O projecto chama-se O Dez e já se ouvi falar dele há uns bons tempos atrás, com alguma divulgação que entretanto se foi escondendo.
Pois agora parece que a coisa vai mesmo para a frente. Um dos segmentos, com argumento de Nuno Markl e Filipe Homem Fonseca, será realizado por Paolo Marinou Blanco (Goodnight Irene) naquela que será, aparentemente, a segunda verdadeira experiência do cinema português no mundo dos zombies (a primeira foi em I'll See You in My Dreams).
De Gabriela, Cravo e Canela (no cinema) a A View From the Top, o cineasta brasileiro Bruno Barreto já fez de tudo um pouco. Morou durante nove anos nos EUA, foi casado com a actriz e primeira senhora Spielberg, Amy Irving, mas, depois do divórcio voltou ao Brasil onde prosseguiu com a sua carreira.
Hoje, Bruno Barreto estreia em Portugal o seu mais recente filme, Autocarro 174, sobre os antecedentes de um dos episódios mediáticos mais marcantes da história do Brasil, passado quando um jovem entrou com uma arma num autocarro e fez os passageiros reféns. Milhões de pessoas assistiram em directo durante seis horas.
O realizador passou por Portugal para apresentar o filme e eu e o Luís Salvado estivemos à conversa com ele. Muito simpático, o senhor. Com muita coisa interessante para dizer.
No próximo, já se sabe, Sacha Baron Cohen estará de volta, dificilmente com o mesmo impacto do seu último filme, sem Ali G nem Borat, mas como Bruno. Até aqui nada de novo.
A notícia tem que ver com a banda sonora do filme. É que, ao que parece, Bruno vai recriar uma espécie de Band Aid que vai juntar músicos de peso parodiando os We Are The World e os Do They Know It's Christmas? do mundo da solidariedade.
Aliás, serão, ao que consta, os próprios habitués destas lides solidárias quem dará voz à canção Dove of Peace. Na lista estão confirmados os nomes de Bono e Chris Martin mas fala-se também que a velha amiga de Cohen, Madonna, também fará uma perninha. E, pasmem-se, parece que até os Village People aceitaram cantar qualquer coisita.
Isto promete, senhores. Para aguçar a curiosidade fica um espreitadela na letra da canção:
"For people of Africa who live in hell/They will never wear Chanel.”
Antes de mais, um sincero pedido de desculpas pela ausência. Há semanas em que, infelizmente, Inês Mendes não chega para tudo. Que o interregno não vos induza ao erro: O Elite Criativa está bem vivo.
Para vos acordar de uma forma bizarra, nada melhor do que falar da intenção de Russel Crowe em protagonizar um musical. Pois parece que o senhor está com dor de cotovelo em relação aos desempenhos que alguns dos seus compatriotas já tiveram ao longo das suas carreiras (com o expoente máximo no recente brilharete de Hugh Jackman nos Óscares) e confessou que está a trabalhar num guião para um novo filme, que o obrigará a atingir notas altas.
Diz o senhor: "There is a film that I'm looking at next year based on a book from an Australian writer which has a character within the book that plays in a band, so that's something I'm looking at the moment."
É isso mesmo, meus caros. Peter Jackson e Steven Spielberg lado a lado num pequeno vídeo sobre Tintin a marcar o início da rodagem e a chamar a atenção para a abertura do Museu Hergé. Delicioso.
O realizador canadiano Rob Spence prepara-se para rodar um filme apenas com uma pequena câmara escondida no seu olho.
Em criança, o cineasta sofreu um acidente que o fez perder um olho e agora está prestes a desenvolver uma tecnologia que poderá tornar o seu problema numa vantagem.
O objectivo é que a câmara oculta no lugar do olho de Spence possa secretamente gravar imagens de pessoas para um projecto que abordará o tema da disseminação de câmaras de vigilância.
A negociação foi difícil mas Mickey Rourke e a Marvel finalmente chegaram a acordo sobre a participação do actor em Iron Man 2.
Em Janeiro, falou-se pela primeira vez que o bad boy regressado poderia vir a interpretar o papel do vilão russo Whiplash na sequela mas, aparentemente, as primeiras ofertas tinham um valor demasiado baixo para o que ele pretendia.
Diz-se agora que, apesar do baixo valor, a entrada de Rourke no elenco nunca tinha estado em causa já que Robert Downey Jr. teria tido algumas conversinhas persuasivas com ele durante a temporada de prémios. Tenha ou não sido um conturbado processo, Mickey Rourke está finalmente (e oficialmente) no barco.
Quem também parece que vai constar dos créditos do filme é Scarlett Johansson. A actriz deverá tomar o lugar que estava destinado a Emily Blunt e fazer o papel da espia russa Black Widow. Johansson terá ficado com o segundo lugar no casting mas, dada a impossibilidade contratual da escolhida, terá sido repescada para o trabalho. Consta ainda que o agente de Johansson terá pedido uma quantia relativamente baixa para que a actriz desempenhasse o papel, facilitando a escolha da parte de Jon Favreau.
O New York International Children's Film Festival dedica-se ao que o nome indica: filmes que se destinem a crianças. Apesar disso, o NY Times mostra que, este ano, as fitas em exibição podem ser um tanto enganadoras já que, muitas delas, não são assim tão destinadas aos mais jovens quanto isso.
Claro, parece continuar a haver o redutor preconceito de que a animação é para meninos (e, acreditem que, por cá, até junto de alguns profissionais da área parece ser fundamental continuar a bater na mesma tecla para contrariar a crença) e, por isso, muitos dos filmes que constam do cartaz, com temáticas como, por exemplo, a traição num casamento, são metidos no mesmo saco e percepcionados como fazendo sentido num festival que se destina às crianças.
Irritações à parte, o NY Times tem uma boa galeria de fotos sobre o festival a que vale a pena dar uma vista de olhos até porque algumas das películas com direito a destaque passarão por cá já na próxima semana, durante a Monstra.
Nota: Do festival não fazem parte apenas filmes de animação. Isto sou só eu a salientar algo que me parece...como dizer...disparatado.
É mesmo verdade. O Homem-Aranha vai ter direito a um musical. Aqui fica o artigo que fiz para o sítio do costume sobre o assunto.
Parece improvável mas o Homem-Aranha vai mesmo lançar as suas teias pela Broadway. O musical deverá estrear no próximo ano e terá a assinatura da realizadora Julie Taymor («Frida», «Across the Universe»). A tratar da música para o espectáculo estarão os veteranos U2, a dar os seus primeiros passos no mundo dos musicais.
O musical já tem título, vai chamar-se «Spider-Man: Turn Off the Dark» e levará até aos palcos a história das origens do aracnídeo. Desconhece-se ainda que vilões estarão presentes ou quem poderá assumir o papel do super-herói mas já se fala no nome da actriz Evan Rachel Wood como sendo parte do elenco.
Julie Taymor tem uma não muito longa mas consagrada carreira no cinema mas não é uma estranha aos palcos.
Foi ela quem, em 1997, transformou o filme da Disney«O Rei Leão» num estrondoso musical de palco que ainda continua em cena na Broadway e que tem percorrido várias cidades pelo mundo inteiro.
O espectáculo venceu seis prémios Tony (os galardões dos musicais), incluindo o de Melhor Musical, fazendo de Taymor a primeira mulher a vencer um prémio pela direcção de um espectáculo deste género.
A história diz que, sempre que músicos queridos do público tentaram a sua sorte na Broadway não se saíram mal. Paul Simon, Elton John ou Harry Connick Jr. foram apenas alguns dos artistas cujas mentes inventivas criaram canções com sucesso para musicais. Veremos se os U2 lhes seguem os passos.
...se o João Pestana andava a rodear os espectadores, Hugh Jackman fez, logo à partida, questão de nos dizer "oh, meus amigos, toca a acordar que eu não venho aqui brincar". Ele e Anne Hathaway. Este número de abertura é qualquer coisa.