Domingo, 28 de Dezembro de 2008
...e todos foram generosos no departamento de prendas mas, para o que interessa neste modesto espaço dedicado ao cinema, esta foi especial.
O autor é David Thomson, o mesmo de outra Bíblia cinematográfica de que já vos tinha falado aqui (está abaixo do Control). Este pode servir de companhia ao anterior livro e deixa 1000 entradas opinativas (e, ao que parece, muito espirituosas) sobre filmes de origem muito diversa.
Nas palavras do autor: "A Personal Introduction to 1,000 Films including masterpieces, oddities and guilty pleasures (with just a few disasters)."
Obrigada a quem de direito. Providências para sinceros agradecimentos serão tomadas nos próximos tempos.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 19:24
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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008
...a estrela foi um cineasta. É que Guillermo Del Toro, realizador de Cronos, Hellboy e O Labirinto do Fauno apresentou na famosa feira do livro de Frankfurt a sua primeira incursão no mundo da literatura.
Trata-se de uma trilogia sobre vampiros, o primeiro livro tem o título The Strain e já está assegurada a sua distribuição em cerca de 20 países (não, Portugal não é um dos felizes contemplados).
Parece que não é só o Hobitt a dar que fazer a Guillermo Del Toro.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:49
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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008
Há pessoas a quem devia ser oferecido este livrinho. Assim de repente, consigo lembrar-me de pelo menos uma dúzia...
Na Primavera de 1996, uma revista americana muito respeitada -- a Social Text -- publicou um artigo com um estranho título: «Transgredir as fronteiras: rumo a uma hermenêutica transformativa da gravitação quântica». O autor, Alan Sokal, apoiava as suas divagações em citações de intelectuais célebres, franceses e americanos.
Pouco depois, revelou que se tratava de uma paródia cujo objectivo era atacar, pela sátira, o uso inadequado de terminologia científica e as extrapolações abusivas das ciências exactas para as ciências humanas. De um modo mais geral, Sokal pretendia denunciar o relativismo pós-moderno, segundo o qual a objectividade é uma mera convenção social. A questão desencadeou um aceso debate nos meios intelectuais, tanto em França como no estrangeiro.
Neste livro, os autores reúnem e comentam alguns textos que ilustram as mistificações físico-matemáticas de Lacan, Kristeva, Irigaray, Latour, Baudrillard, Deleuze, Guattari, Virilio e Bergson, mostrando que, afinal, por detrás de um jargão imponente e de uma aparente erudição científica, o rei vai nu.
À atenção de todos os assumidos intelectuais que não conseguem falar/escrever para as pessoas normais.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:12
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Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2007
Seis realizadores espanhóis e uma escritora argentina conceberam um livro sobre os realizadores que os inspiram. Assim nasceu
Cinema Now.
O livro agora publicado lança um olhar sobre a obra de 61 realizadores de todo o mundo, alguns mais conhecidos e outros nem tanto, a maioria fora da máquina de Hollywood.
Ao que diz o
El Pais, esta espécie de colectânea percorre as suas imagens mas, mais do que isso, é um bom exercício para percebermos onde um realizador pode ir sacar inspiração. Acho que o vou oferecer a mim própria.
Como alguém me disse este Natal "de mim para mim".
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:48
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Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2007
O jornalista/pivot/professor/escritor chegou a um acordo que poderá fazer com que ele se dedique apenas à última profissão.
José Rodrigues dos Santos e a sua editora assinaram um contrato com um agente cinematográfico norte-americano que promete passar o livro a formato cinematográfico. A obra será colocada à venda em terras americanas na língua local e será divulgada como objectivo de uma possível adaptação ao grande ecrã.
Terá sido um certo Domingo em que na Pública se liam algumas linhas provocadoras apenas o ponto de partida para um percurso diferente? Mas nada de insinuações.
Quinta-feira, 3 de Maio de 2007
Perante a proximidade do dia fatídico que todos os anos se celebra (para leigos, o meu aniversário), resolvi deixar aqui uma subtil dica para quem de direito sobre coisas interessantes que vi durante uma voltinha pela FNAC.
Atenção, esta não é uma forma descarada de dizer
"ah e tal gostava de receber isto", até porque eu sou uma daquelas pessoas puras e justas que dão a resposta politicamente correcta:
"não quero prendas, a tua presença basta".
Portanto, indirectamente (ou directamente), cá vai.
Um livro que me parece uma espécie de Bíblia para quem se dedica aos escritos sobre cinema. Para adquirir novos conhecimentos e consultar perante dúvidas existenciais. Muito, muito promissor.
Depois, há a clássica e agradável escolha do DVD. Nessa categoria há uns quantos pelos quais passei os olhos pensando para mim
"olha, ainda não estão na minha estante". Atentem.
Agora já não podem dizer que não sabem o que me oferecer. Um beijo grande para quem de direito.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:52
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Sexta-feira, 2 de Março de 2007
Claro que fui ao Colombo para tratar de outras coisas mas, sendo porque é mais forte do que eu, lá tive de passar na FNAC.
Tentei conter-me na secção dos DVD's, passei incólume pela música mas, ao chegar aos livros, tive de trazer qualquer coisinha. Escolhi este aqui em baixo.
Na versão original porque fica um bocadito mais em conta e porque gosto de ler as coisas como elas foram feitas.
Vai desde os primeiros filmes até à revolução do
CGI (computer generated image). Parece-me um híbrido entre enciclopédia e opinião. Uma coisa jeitosa para se ter à mão quando se quer esclarecer dúvidas. Por estas razões, cá está ele, na galeria de cinema.
Sexta-feira, 2 de Fevereiro de 2007
Ponham-me ao canto da sala virada para a parede mas não consigo interessar-me pelo universo
Harry Potter. Também nunca me esforcei muito, confesso. No entanto, compreendo o fenómeno à volta dos livros e dos filmes. Acho que é semelhante ao que acontece com a
Guerra das Estrelas ou
O Senhor dos Anéis. São universos muito bem construídos mas que, ou fazem o clique na secção cerebral do "gosto disto" ou então nada a fazer (de notar que destes dois últimos não só gosto como quase venero).
Quanto ao
Harry Potter, aquilo não me convence. Acho que precisava de ser mais sangrento ou mais psicologicamente elaborado para não o sentir infantil. Volto a dizer que, quanto à construção de ambientes e personagens (dentro daqueles moldes), nada contra.
Bom, mas serve este
post para vos lembrar várias coisas desse mundo. Primeiro,
Harry Potter e a Ordem da Fénix chega às salas de cinema em meados de Julho. Depois, o último livro da saga da endinheirada J.K. Rowling,
Harry Potter and the Deathly Hallows, vai ser lançado no mesmo mês.
Para terminar, a viragem de Daniel Radcliffe. Ele continua a parecer um miúdo quando caracterizado com o aprendiz de feiticeiro mas, fora do personagem, o actor fez a sua estreia no teatro com o drama
Equus, de Peter Schaffer. Não é que seja algo de muito excepcional mas o menino perdeu a imagem de criança quando, na dita peça, se mostrou despido ao público. É o primeiro esforço do actor para largar a imagem de
Harry Potter. Compreende-se. Se não o fizer, quando a saga acabar, não vai ser fácil seguir em frente na carreira.