E se não há desculpas para o meu desaparecimento, há alguns argumentos que podem trazer alguma razão para ele. O Indie é, sem dúvida, um deles.
Porque estar num festival na nossa própria cidade, onde não nos podemos dedicar a tempo inteiro e temos de andar a correr entre trabalho e cinemas, jantares e sessões, o tempo que sobra é muito pouco. Até para dormir.
É isso que tem acontecido por estes lados na última semana e meia. O Indie Lisboa esteve em grande na cidade, voltou a, de forma impressionante, ter as salas sempre cheias ou muito compostas (mesmo nas secções em que se esperaria uma menor afluência) e a mostrar que, apesar do programa deste ano não ser o mais forte de sempre, está tão sólido como nunca.
Acrescento um pormenor: nota 10 para os miúdos do Indie Júnior que deliciaram o público no encerramento do festival com a sua tradução simultâneo ao jeito de gente grande.