Tantos para ver e tão pouco tempo para ir comprar bilhetes que, ainda por cima, esgotam num ápice.
É uma passagem obrigatória, esta pelo Festival de cinema documental de Lisboa. Este ano, o já aclamado doclisboa conta com exibições de peso. Há tantas com tão bom aspecto que o difícil é escolher aquelas a que se quer ir.
Provavelmente, na bilheteira e perante a escassez de ingressos, a escolha não será assim tão complicada.
Aqui ficam os que me despertam um interesse daqueles tramados.
When the levees broke: A requiem in four acts, de Spike Lee - Spike Lee filmou New Orleans logo após o furacão Katrina e denuncia os seus efeitos.
The Devil came on horseback, de
Annie Sundberg e Ricki Stern - a história do Darfur pela voz de um ex-observador internacional destacado para o Sudão, Brian Steidle.
Sicko, de Michael Moore - A nova denúncia de Michael Moore, desta vez o alvo é o sistema de saúde americano. Porque concordando ou não com o ponto de vista extremo do realizador, ele é um excelente e cativador documentarista.
Manufacturing Dissent: Uncovering Michael Moore, de Rick Caine e
Debbie Melnyk - Dois antigos fãs de Moore perseguiram-no em busca de uma entrevista mas, dada a constante recusa, viraram a sua missão para um documentário que descrevem como "a revelação da farsa Michael Moore". Como ainda há uns dias conversava com uma colega, a verdade estará algures entre as manipulações de Moore e o rancor destes dois.
Se puderem, corram até à Culturgest, ao S. Jorge e ao Cinema Londres.