Quinta-feira, 21 de Junho de 2007
Tantas horas passadas na companhia de Charles Foster Kane e da sua "Declaração de Princípios" enquanto fazia a minha abençoada (ou não) tese...
Um painel de críticos, historiadores e especialistas criaram uma lista para atribuir classificações aos melhores filmes de todos os tempos.
O filme de Orson Welles conseguiu, pela segunda vez nesta década, ficar na posição de topo.
De entre a lista, há apenas quatro lançados na última década: o meu adorado
O Senhor dos Anéis: a Irmandade do Anel; o fabuloso conflito de Spielberg,
Saving Private Ryan; a catapulta de Shyamalan,
O Sexto Sentido e, com este que aí vem tenho de discordar,
Titanic.
Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2007
Mais um clássico para a lista do
Elite Criativa. Durante a faculdade, um ilustre professor deu-me a conhecer esta cena de
Touch of Evil (
A Sede do Mal) de Orson Welles. É genial a forma como, em meados dos anos 50, há cenas desta qualidade. Deixo-vos o plano de abertura do filme (e mais um bocadito). Não sei se é o maior da história do cinema mas se não é está lá perto. Reparem como nunca há cortes (é sempre um plano contínuo) mesmo quando é preciso passar por cima de telhados e voltar ao nível do chão. Brilhante!
Deixo o
link porque o vídeo não me permite que o transporte para aqui.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 18:40
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Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2007
O
Youtube é um arca do tesouro. Há mil e uma cenas de
Citizen Kane, o filme de Orson Welles que, com data de 1941, ainda hoje é falado pela mestria com que o fizeram e pelas discussões que levanta. Pelos planos arrojados para a época e a edição de vanguarda. Pelas representações do Jornalismo e do Poder. Pelos paralelismos entre o personagem ficcional, Charles Foster Kane, e o magnata real, William Randolph Hearst.
O meu Verão foi passado com ele por perto. Ele e todos os livros que lhe estão associados. Cheguei a fartar-me dele (e quando comecei gostava mesmo da fita). É uma relação paradoxal resultado do meu trabalho de Tese que está agora mais apaziguada. Por isso, resolvi deixar-vos uma das cenas mais carregadas de significado.
Vale a pena passar por ele. Não julguem que por ser de 1941 não prende o interesse. Vêmo-lo com a atenção de quem sabe que tem no ecrã um lugar marcado na história e a história consegue mesmo agarrar-nos. Até ao fim se não conhecermos já o desfecho.
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http://www.youtube.com/watch?v=ykajQJGTR4w]