Acho que já todos percebemos (eu fui a última a chegar lá) que o Elite está num estado vegetativo dificilmente recuperável. É mais sincero admiti-lo e deixar pendente a crucial tarefa de alimentar este estaminé.
Porque já percebi que os dias são pequenos para tudo e que no final de um longo dia a última coisa que me passa pela cabeça é ligar o computador, decidi partir para um solução de recurso. Menos glamorosa mas mais fiável.
Ora desde que as redes sociais explodiram que eu fui uma não-crente no Twitter. Chamem-me nomes mas dizer algo que interessasse ao tão poucos caracteres sempre foi coisa que me pareceu impossível. Mas decidi dar uma oportunidade ao Twitter e, não conseguindo manter o Elite, vou começou a chilrear por lá. Também sobre cinema e com o mesmo espírito que o fiz por aqui mas...em menos linhas.
Espero que passem por lá...É que lá não tenho desculpa. Prometo novidades fresquinhas sobre a Sétima Arte e mais alguma coisa que venha por arrasto. E espero poder contar com a vossa presença.
Quanto ao Elite, digamos que não é uma morte, é mais um coma induzido.
Não que tenha muito que ver com cinema (a não ser o facto de meter Pinóquio ao barulho) mas isto é digno de nota. Bruno Nogueira na sua rubrica diária na TSF, Tubo de Ensaio, abriu-me os olhos para isto...
Geppetto e Vital Moreira serão sósias ou irmãos separados à nascença?
Assoberbada. Stop. Impossível escrever aqui. Stop. Até quinta-feira dias precisariam de mais do que 24 horas. Stop. Prometo regresso lá para sexta. Stop.
Um pesadelo agradável, excepto para o meu cartão multibanco. De volta de Londres, trouxe umas coisitas (coisas de mais), que fui reunindo entre uma e outra loja. Algumas coisas de cinéfila, outras não tanto. Algumas para mim, outras encomendadas por outras pessoas. Mas ficam aqui as que trouxe para mim...
E o livro que falta fica em segredo para que não digam que eu tenho guilty pleasures. Que eu não tenho. Mentira.
Só para avisar a tripulação que vou estar fora esta semana (sim, eu também tenho direito a férias) e, como tal, não devem encontrar por cá novidades nos próximos dias.
E agora, mostrando-me uma pessoa completamente odiosa, deixo um desejo de bom trabalho para os desgraçados que por cá ficam na rotina da labuta.
...e todos foram generosos no departamento de prendas mas, para o que interessa neste modesto espaço dedicado ao cinema, esta foi especial.
O autor é David Thomson, o mesmo de outra Bíblia cinematográfica de que já vos tinha falado aqui (está abaixo do Control). Este pode servir de companhia ao anterior livro e deixa 1000 entradas opinativas (e, ao que parece, muito espirituosas) sobre filmes de origem muito diversa.
Nas palavras do autor: "A Personal Introduction to 1,000 Films including masterpieces, oddities and guilty pleasures (with just a few disasters)."
Obrigada a quem de direito. Providências para sinceros agradecimentos serão tomadas nos próximos tempos.
Só para vos desejar um Natal daqueles e para vos deixar a segunda dose de e-Cinema.
Por esta altura o trabalho, que geralmente já é muito, acumula-se ainda mais e deixa-me com uma miséria de tempo para tudo o resto. É por isso que não tenho posto os deditos no teclado para vos escrever. Mas hoje aproveito este post para pôr a conversa em dia sobre os acontecimentos cinematográficos dos últimos dias.
Comecemos então pelos highlights das nomeações para os Globos de Ouro. Por mais que, por muitas vezes, os prémios até nem se venham a repetir, é sempre preciso olhar para os galardões atribuídos pela imprensa estrangeira em Hollywood como a mais séria antecâmara para os Óscares. Neste caso, e tal como começamos a perceber por algumas cerimónias de associações de críticos, há uma mão cheia de títulos a sobressair. Wall.e, Milk, The Curious Case of Benjamin Button, Frost/Nixon, Revolutionary Road ou Slumdog Millionaire são apenas alguns dos sortudos que parecem ser os favoritos na temporada de recompensas deste ano.
No lado dos actores, aproveito para salientar apenas as duplas nomeações de Meryl Streep e Kate Winslet (será mesmo este ano, amiga Kate?) e as presenças de Tom Cruise e Robert Downey Jr. na lista (as promoções deram frutos). Claro, não esquecer que também foram contemplados na lista de nomeados Heath Ledger, a muito antecipada nomeação, e Mickey Rourke, o morto renascido do caixão.
Adiante. Hugh Jackman a apresentar os Óscares? Sim, a ideia desperta estranheza. Ainda por cima já andava a roer as unhas para ver Ricky Gervais a deitar abaixo o Kodak Theatre. Mas não, vai ser mesmo o mais "sexy" do momento com direito a protagonismo em potencial épico a liderar a cerimónia.
Considerações sobre o tema:
Se ele aparecer em trajes reduzidos, quase aposto que a audiência feminina vai manter-se acordada noite fora. Ainda há uns dias o vida no Inside the Actor's Studio e percebia que não estamos assim tão familiarizados com muitas das suas facetas (bailarino, cantor, sentido de humor cortante). Pode bem vir a ser uma surpresa.
E já que falamos em Hugh Jackman, aproveito para deixar no Elite o trailer de Wolverine. Cá ficaremos à espera que chegue Maio.
Não sei se estão a dar tantos pulinhos de alegria quanto eu mas isto, meus amigos, é conforto cibernético. O Ípsilon do Público passa agora a ter um site à altura da sua grandeza.
Espreitem aqui.
A melhor coisa que a música portuguesa pariu nos últimos...
...não me atrevo a lançar um número concreto de anos para o ar.
O concerto de ontem na Aula Magna foi a prova disso.
Mas tem que ver com blogs. O Online Journalism Blog tem publicado um cartoon que pretende retratar as cinco fases da vida de um blog. Dedicado a todos os bloggers convictos.
Podem vê-lo aqui.
...num ligeiro estado de depressão pós-viagem (normal quando o passeio é do melhor) que, se tudo correr bem, deverá desvanecer progressivamente com o regresso à normalidade.
À normalidade também vai regressar o Elite, com este post para assinalar o facto.
Não vou tentar fazer um apanhado do que se passou na semana passada mas, das novas que por aí andam, parece-me valer a pena salientar o regresso da Premiere, a revista de cinema que, no ano passado, deixou os cinéfilos a chuchar no dedo com a sua partida e que agora regressa (fazemos votos para que) revitalizada.
Importa dizer que o Queer anda por Lisboa e que não tive oportunidade de ver o que quer que fosse e que o Lisbon Village vem aí, ainda que este último não costume encaixar a 100% no estatuto de festival de cinema, com alguns momentos mais propensos à photo opportunity do que ao elogio da sétima arte.
Na próxima semana há ainda uma data importante a assinalar: a data simbolica dos cinquenta anos da nossa Cinemateca, no dia 29 de Setembro, madura, renovada e sempre com uma boa programação para oferecer.
Agora sim, em força, continuarei a usar e abusar deste espaço para falarmos de cinema e de todos os apêndices que vêm com ele. Fresquinha e com energia redobrada.