Bastou-me esta entrada para ficar a ler o resto do artigo:
Got a problem with fascist dictators, drug addicts or people not sticking their empty cereal packets in the recycling bin? That sounds like a job for... Superman! No, seriously.
É assim que começa uma peça do
The Guardian, a propósito da chegada de
Iron Man (e aqui o que importa), o aliado das Nações Unidas. Mas Tony Stark não é o único a partir para a salvação dos interesses institucionais e/ou valores morais.
Paul Gravett, do dito jornal, enumera alguns exemplos de super-heróis que, desde a II Guerra Mundial, vêm servindo fins propagandísticos. Nada contra, desde que a demagogia não passe por cima da história.
Ora veja-se o caso de
Super-Homem que chegou a ter uma edição com o título
How Superman Would End The War e a fazer voar Hitler e Estaline até ao Tribunal de Justiça em Genebra para os acusar de
"unprovoked aggression against defenceless countries".
Um ano depois, o
Captain America de
Joe Simon and Jack Kirby dava o tão desejado murro a Hitler.
Recorde-se ainda que, umas décadas depois, Stan Lee ignorou a proibição de mencionar drogas em BD e avisou os leitores dos seus perigos em
Homem-Aranha.
A questão não é nova, nem na BD, nem no cinema, nem na música (e por aí fora), mas há sempre um "obrigada" para alguém que traga à tona exemplos tão curiosos quanto estes. Agora que estamos no tempo de heróis (muito mais no cinema do que na BD), as mensagens continuam a ser tão visíveis quanto o eram há umas décadas?
Se clicarem na imagem do topo podem ver, ainda que uma qualidade fraquinha, o Super-Homem a dar uma valente tareia no Hitler.