Já o ouvimos dizer a frase do título várias vezes e já sabemos que a sua vontade é morrer a filmar mas é sempre bom escutar novamente Manoel de Oliveira, alto e bom som como quem ainda está na casa dos 80, com a mesma convicção de sempre.
Ontem à noite, na Cinemateca, começou a retrospectiva integral da sua obra em homenagem ao seu centenário. Ele esteve lá, fresco que nem uma alface dentro do que os seus quase 100 anos lhe permitem, junto ao ministro da Cultura, a João Bénard da Costa e a uma sala cheia para o aplaudir.
Esta vossa amiga esteve por lá em trabalho e aproveita para deixar aqui o que de lá trouxe. Só porque é bom ouvir elogios a quem, goste-se ou não da obra, já levou o cinema português onde muitos outros não conseguiram.
Ora espreitem.