Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008

Os balanços do ano e tal...

 

É altura, meus caros, de se levar a cabo a tarefa ingrata de reunir nessa malfadada coisa chamada lista o que de melhor se fez no cinema no ano que agora termina. 

 

Tal como fizemos no ano passado, eu, o Luís Salvado e o Gonçalo Sá reunimos as nossas escolhas para o SAPO Cinema. Há os tops 10 dos três e várias categorias cujos vencedores foram escolhidos em conjunto. Podem ver tudo aqui.

 

Nota: Sim, a imagem ali em cima refere-se àquele que foi, para mim, o melhor filme de 2008.

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publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 13:15
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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008

Eu sempre quis fazer isto...

...mas alguém se antecipou.

 

Ora, em Filadélfia, um espectador fez aquilo que muitos cinéfilos já tiveram vontade de fazer mas nunca concretizaram. Quando um pai e o seu filho faziam demasiado barulho durante a exibição de The Curious Case of Benjamin Button, um jovem de 29 anos, não olhou a meios para pôr fim ao incómodo e sacou de uma arma, alvejando o pai. O tiro aconteceu depois de James Joseph Cialella Jr. (é assim o nome do agressor) já ter avisado pai e filho com um arremesso de pipocas.

 

E agora, a parte mais divertida: obviamente que os restantes espectadores se escapuliram num ápice quando presenciaram o disparo mas James sentou-se calmamente, para acabar de fazer aquilo para que tinha pago bilhete.

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:30
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Domingo, 28 de Dezembro de 2008

Austrália: Os clássicos voltaram nas antípodas

Sim, Baz Luhrmann é um romântico incurável. E, sim, as suas incursões ultra-fantasiosas são um risco desmesurado perigosamente à beira de passar a barreira do credível. Mas, se o cinema já perdeu a vontade de ser um escape, uma passagem para o lado de lá, onde tudo é larger than life, então pode ter perdido parte da sua essência. Lurhmann volta à carga com Austrália e consegue a proeza de levar ao grande ecrã, nestes tempos de algum desencanto, imagens com o deslumbramento que só um grande clássico pode afirmar ter. É um risco, sim, mas se alguém o pode correr é Baz Luhrmann.

 

Depois de Romeu e Julieta, em que trouxe Shakespeare para os dias de hoje sem lhe matar a orige,  e de Moulin Rouge, um musical de cores e festim de excentricidades construído com pinças, Baz Luhrmann quis aumentar o turismo na sua terra natal e fazer um épico avassalador down under, extraordinariamente romântico e com imagens dignas de um cinema clássico que quase parece já ter desaparecido.

 

O elenco é maioritariamente constituído por australianos, a rodagem foi totalmente feita por aquelas bandas, e a acção desenrola-se com o contexto australiano como pano de fundo. Mas Austrália podia ter-se passado noutro local porque o espírito de épico estaria lá a sair por todos os poros. É uma espécie de salada feita a meias entre África Minha e E Tudo o Vento Levou com O Feiticeiro de Oz a servir de tempero que está destinada a destinar-se intemporal.

 

Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman) é uma aristocrata inglesa que parte rumo à Austrália e se vê obrigada a tomar conta do negócio de gado estabelecido pelo marido. Como missão tem a tarefa de fazer uma manada de gado atravessar as mais diversas intempéries e para isso terá de contar com uma mãozinha (e com o suor do corpo) de um condutor de gado, The Drover (Hugh Jackman).

Podia dizer-se que, à partida, esta seria a sinopse de Austrália mas, na verdade, as histórias dentro da história seriam suficientes para desdobrar o filme em mais fitas. Há a viagem que desemboca na aventura amorosa entre os dois protagonistas, aflora-se a questão das crianças aborígenes retiradas do seu meio, com o filho adoptivo de Sarah Ashley, Nullah (Brandon Walters) a dar-lhe forma, e ainda está presente o contexto histórico de uma II Guerra Mundial a intrometer-se onde não deve.

 

Tudo isto acompanhado de uma série de referências às imagens de filmes que ficaram na memória de todos e da estética tão própria de Luhrmann, que só ele poderia assinar, com panos de fundo grandiosos, enquadramentos de GRANDE  cinema e imagens tão extravagantes quanto apetecíveis.

 

Austrália nunca poderia ser tão excêntrico ou desmesurado quanto Romeu e Julieta ou Moulin Rouge porque a própria narrativa não é tão dada a isso. Mas ainda que este seja um Baz Luhrmann um pouco mais refreado, o realizador transforma a fita num daqueles exemplos que, na sala de cinema, têm o condão de fazer o espectador sentir-se arrebatado, de volta ao esplendor que julgava já ter perdido há muito. Isto, é claro, se se for assistir a Austrália de coração aberto e sem preconceitos contra hipérboles visuais.

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 20:09
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O Natal foi quentinho...

...e todos foram generosos no departamento de prendas mas, para o que interessa neste modesto espaço dedicado ao cinema, esta foi especial.

 

 

O autor é David Thomson, o mesmo de outra Bíblia cinematográfica de que já vos tinha falado aqui (está abaixo do Control). Este pode servir de companhia ao anterior livro e deixa 1000 entradas opinativas (e, ao que parece, muito espirituosas) sobre filmes de origem muito diversa.

 

Nas palavras do autor: "A Personal Introduction to 1,000 Films including masterpieces, oddities and guilty pleasures (with just a few disasters)."

 

Obrigada a quem de direito. Providências para sinceros agradecimentos serão tomadas nos próximos tempos.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 19:24
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Quinta-feira, 25 de Dezembro de 2008

Um feliz Natal e uma semana de cinema

Só para vos desejar um Natal daqueles e para vos deixar a segunda dose de e-Cinema.

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publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:33
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Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2008

Hugh "Russell Crowe is not available" Jackman

 

Não concordo com uma linha do que escreve Peter Bradshaw na sua crítica a Austrália. Aliás, estou na outra ponta, de quem acha que o filme não é o melhor que Baz Lurhmann já fez mas que é GRANDE cinema de uma ponta à outra.

 

Apesar de tudo isso, e de achar que a maioria das ideias escritas pelo crítico do The Guardian são extremadas até não poder mais, ri-me que nem uma tontinha ao ler o seu texto. Ora espreitem lá para ver se mesmo que, tal como eu, sejam fãs do senhor Lurhmann, não ficam a rir que nem patinho felizes ao ler a crítica.

 

O texto em questão está aqui.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 13:21
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Tabelinhas de estrelas em atraso

Aqui ficam as tabelas de estrelas referentes aos meses de Outubro e Novembro, cortesia do blog vizinho, Cinema Notebook. Foi difícil escolher o melhor filme do Clint mas acabei por deixar o Million Dollar Baby para trás e optar pelo Cartas de Iwo Jima.

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 11:33
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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008

O SAPO tem um novo cinema

 

Foi hoje lançado o novo canal de cinema do SAPO. Correndo o risco de não ter a imparcialidade necessária para o poder afirmar, digo-vos que tem potencial para ser "o" grande site sobre cinema em Portugal. Para irem conferindo, vão passando por lá.

 

Sigam por aqui.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 16:31
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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2008

e-Cinema: O primeiro magazine de cinema online

Ou pelo menos acho que é. Chegou hoje ao SAPO o projecto que já por algumas vezes tinha mencionado aqui e que acabou por demorar mais tempo do que se previa a ganhar vida.

 

Chama-se e-Cinema e é um magazine em vídeo, disponibilizado online no SAPO e no novo SAPO Cinema (que deverá ser lançado a qualquer momento e promete ser a nova cara dos sites sobre cinema em Portugal), e tem o objectivo primordial de simplesmente oferecer sugestões cinematográficas para uma semana a quem as quiser aceitar. Há estreias, há sugestões para uma experiência fora do circuito comercial e ainda há espaço para recordar uma cena memorável. Todas as semanas. Podem ver o primeiro aqui em baixo. Espero que gostem. Eu e o Gonçalo gostamos muito de o poder finalmente trazer a público.

 

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:18
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Dramas, futilidades e manicures competentes

 

Homem não entra aqui. Esta podia bem ser a tagline de Mulheres!, o filme de Diane English que recupera a fita realizada por George Cukor em 1939. Típicas mulheres de Manhattan, ricas, independentes e muito fashion que não dispensam uma cuidada sessão de manicure nem um competente corte de cabelo são as protagonistas de um filme onde o universo feminino é retratado ao pormeno. Pena que fique reduzido a uma mão cheia de dramas e futilidades.

 

Na fita de 1939 com o mesmo título eram Norma Shearer e Joan Crawford quem interpretava os papéis de uma abastada esposa e mãe e de uma manipuladora empregada de perfumaria. O cenário mudou, a perfumaria surgiu agora modernizada, a história foi trazida para os tempos modernos e as protagonistas passaram a ser Meg Ryan e Eva Mendes. A primeira veste a pele de Mary Haines, uma esposa consumida pelo casamento em detrimento das suas apostas pessoais que descobre, durante uma visita ao salão de beleza, a traição do marido. O alvo de desejo de Stephen Haines é Crystall Allen, uma lojista de balcão que aconselha perfumes e manipula homens casados.

 

Mas o elenco central não se fica por aqui e vai buscar mais algumas pérolas do universo feminino. Annette Bening, – o melhor do filme, diga-se em boa verdade – Debra Messing e a senhora Will Smith, Jada Pinket, são as peças que compõem o círculo de amigas pronto para amparar Mary no momento em que a bigorna lhe cai em cima. E a fazer uma perninha ainda se juntam Bette Midler e Candice Bergen.

 

Mulheres! Pretende ser um ensaio sobre as particularidades do cosmos feminino e ir buscar força às interpretações do dispendioso elenco que a realizadora Diane English (que realizou 37 episódios da série Murphy Brown, também uma afirmação sobre o poder das mulheres) conseguiu reunir. O problema é que acaba por cair numa imagem quadrada e estereotipada que nem chega aos calcanhares do atrevimento de O Sexo e a Cidade nem tem o encanto de 8 Mulheres.

 

Apesar de uma ou outra cena com um realismo sincero e de uma ou outra passagem com humor inspirado, geralmente com Annette Bening pelo meio, Mulheres! é apenas um espectáculo de glamour comercial que atravessa os corredores de um centro comercial e que faz daquelas mulheres em questão personagens quadradas, planas e sem muito mais para mostrar do que unhas bonitas e cabelo arranjado.

 

Ficha Técnica

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 11:57
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Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008

49 canções

São 49 e abrangem filmes que vão desde Australia (a propósito, tive oportunidade de o ver esta manhã e gostei muito)a High School Musical 3. Falo da lista de canções candidatas às nomeações para os Óscares. Por mais surpreendente que possa parecer, é mesmo High School Musical 3 quem vai à frente na lista com um total de 11 nomeações. Vamos a ver quem se sai bem.

 

Podem ver quais são todos os candidatos a candidato aqui.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:53
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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

Mais um pedaço de Up

 

Já tinhamos visto a imagem no trailer de Up mas agora podemos provar um pouco mais de uma cena do novo filme da Pixar. Aqui fica este pedaço.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:45
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