O título do post remete para o título de um livro. Chama-se The Perfect American, é do alemão Peter Stephan Jungk e vai servir de inspiração a uma ópera que servirá de abertura à temporada nova-iorquina do género de 2012-2013.
Para os que, por esta altura, se perguntam a quem se refere o título, respondo que a alguém que encaixa totalmente na descrição. Falamos do eterno, exemplar e genial Walt Disney, agora prestes a tomar nova forma de imortalização numa ópera com a mão do compositor Philip Glass.
Damos lá um saltinho para assistir ao espectáculo?
A Empire sublinha bem a palavra "rumor" quando se refere a este assunto. Para além disso, diz que foi buscar a informação ao The Sun, o que, por si só, não inspira muita confiança. Apesar de todas as desconfianças, não é possível deixar passar em branco esta possibilidade.
Ora depois de na semana passada a Disney ter confirmado a presença de Johnny Depp como Tonto no remake de The Lone Ranger, fala-se agora de um possível Lone Ranger: George Clooney. A confirmar-se, as atenções já não seriam assim tão desviadas para o sidekick acabando certamente por ser repartidas pelos dois.
Posto isto, a Empire apresenta três razões pelas quais este rumor tem uma considerável dose de credibilidade. Senão vejam os motivos apresentados:
1. That square jaw.
2. Clooney can do comedy - and could particularly play the straight man whose slightly pompous attitude is handily undermined by Depp.
3. If Johnny Depp is the sidekick, who else are you going to cast as the lead?
Vamos esperar até que chegue a confirmação ou o desmentido.
Mas tem que ver com blogs. O Online Journalism Blog tem publicado um cartoon que pretende retratar as cinco fases da vida de um blog. Dedicado a todos os bloggers convictos.
Podem vê-lo aqui.
São 50 anos de Cinemateca. Não é brincadeira, não. Aqui deste lado, digo que sabe muito bem lá entrar. Seja para um filme, um café ou um jantar. Neste caso foi para uma entrevista com Pedro Mexia. Deixo-vos os artigo e os vídeos que estão agora publicados no sítio do costume sobre as cinco décadas da casinha do cinema em Lisboa.
Foi há cinco décadas, precisamente no dia 29 de Setembro, que, no Palácio Foz, em Lisboa, se faziam as primeiras sessões públicas e autónomas da Cinemateca Portuguesa.
Cinquenta anos depois, passadas mudanças de casa, remodelações e diferentes estratégias na programação, a Cinemateca é uma cinéfila com muitas histórias para contar. Histórias com muitas visitas ilustres, sessões de cinema transformadas em pedaços de memória e que, de certa forma, caminham ao lado da própria história do país.
Para assinalar a data simbólica, a Cinemateca desafiou um mestre-de-cerimónias para fazer a programação. Ao longo da noite de hoje, o cartaz escolhido por Pedro Costa, um dos cineastas portugueses com maior projecção a nível internacional, vai incluir três sessões muito especiais com filmes difíceis de encontrar em exibição numa sala de cinema.
Às onze da noite a sessão tripla vai incluir Billie Holiday Sings Fine and Mellow, um excerto duma emissão de televisão americana CBS sobre jazz com o génio de Holiday no centro, So Dark the Night (Terror na Noite) de Joseph H. Lewis, um film noir da década de quarenta considerado por alguns como uma «alternativa» a Dr. Jekyll e Mr. Hyde, e ainda The Exiles de Kent Mackenzie, única longa-metragem deste cineasta, praticamente incógnita na altura do seu lançamento mas que foi relançada na última edição do Festival de Berlim.
O SAPO falou com o subdirector da Cinemateca, Pedro Mexia, para saber quem é esta cinéfila de cinquenta anos e aproveitou para conversar com o recém-chegado ao cargo sobre o balanço que faz das suas funções.
Chaplin em Imagens no Palácio Pombal, na Rua do Alecrim. Espreitem.
Foi ontem na habitual casa dos Óscares, o Kodak Theatre, que os Walt Disney Studios anunciaram as suas próximas apostas para os anos que aí se seguem. E o que (ou melhor, quem) sobressaiu em quase todas? Pois, ele próprio, o único, o cada vez mais requisitado, Johnny Depp.
É que, para além de voltar como Jack Sparrow no quarto filme da saga Piratas das Caraíbas (já era hora de pararmos, não era, amigos?) Depp é agora presença certa no papel de Chapeleiro Louco em Alice no País das Maravilhas na versão do compincha Tim Burton.
Mas as participações não ficam por aqui. Foi anunciada uma nova versão cinematográfica de Lone Ranger (produzida pelo sempre "explosivo" Jerry Bruckheimer) e vai ser Depp a interpretar Tonto, o sidekick índio do cowboy mascarado. Cheira-me que vai haver um herói a ficar na sombra do parceiro...
Cá esperamos ansiosos por estas aparentemente saudáveis incursões de Johnny Depp em papéis com a habitual dose de excentricidade.
...mas só para os residentes nos Estados Unidos e no Canadá. Pois é, caros amigos, hoje é o dia em que julgávamos poder fazer o download gratuito do novo documentário de Michael Moore mas acontece que, não o fazendo a partir das terras do Tio Sam ou do local de berço de Céline Dion, não há papa doce para quem quer que seja.
Se houver alguma alminha portuguesa por essas bandas que, por algum acaso, passe pelo Elite, pode fazer o download aqui, caso contrário a mensagem que receberão será esta:
Unfortunately, the lawyers tell us we are only allowed to offer the film to people residing in the United States or Canada. The computers think you are someplace else right now, and that's why you are seeing this page. If you really are in the U.S. or Canada and our computers are confused, you may try accessing the website from a different network, at a friends house, etc. We're very sorry for the inconvenience, and really want as many people to see the film as possible.
O NY Times traz hoje um interessante artigo sobre a criatura e o seu novo filme.
Mais do que a glória para 30 Rock, Mad Men e John Adams, esta última a primeira mini-série a bater o recorde de Anjos na América que foi também o motivo para um hilariante discurso de Paul Giamatti, o momento a recordar da noite dos Emmys deste ano acontece com esta maravilhosa actuação de Josh Groban. Um daqueles medleys para puxar pela nostalgia. Ora cantem todos com ele.
Já anda à solta na internet um clip de três minutos e meio sem cortes de Bolt, a nova aposta da Disney, sobre uma estrela de cinema canina que acredita ter superpoderes.
Podem espreitar o excerto aqui.
...num ligeiro estado de depressão pós-viagem (normal quando o passeio é do melhor) que, se tudo correr bem, deverá desvanecer progressivamente com o regresso à normalidade.
À normalidade também vai regressar o Elite, com este post para assinalar o facto.
Não vou tentar fazer um apanhado do que se passou na semana passada mas, das novas que por aí andam, parece-me valer a pena salientar o regresso da Premiere, a revista de cinema que, no ano passado, deixou os cinéfilos a chuchar no dedo com a sua partida e que agora regressa (fazemos votos para que) revitalizada.
Importa dizer que o Queer anda por Lisboa e que não tive oportunidade de ver o que quer que fosse e que o Lisbon Village vem aí, ainda que este último não costume encaixar a 100% no estatuto de festival de cinema, com alguns momentos mais propensos à photo opportunity do que ao elogio da sétima arte.
Na próxima semana há ainda uma data importante a assinalar: a data simbolica dos cinquenta anos da nossa Cinemateca, no dia 29 de Setembro, madura, renovada e sempre com uma boa programação para oferecer.
Agora sim, em força, continuarei a usar e abusar deste espaço para falarmos de cinema e de todos os apêndices que vêm com ele. Fresquinha e com energia redobrada.
Ora meus amigos, serve este post para vos avisar de que, durante a próxima semana, não haverá por aqui qualquer actividade (a não ser que alguém decida escrever um comentário maléfico) já que, eu, Inês Mendes, trabalhadora durante quase todo o ano, vou gozar uma merecida semana de férias para fora deste cantinho à beira-mar plantado.
Até ao meu regresso.
Onde param as grandes estrelas de acção dos 80's? Como evoluíram para a entrada no século XXI? São hoje tão grandes quanto há quase 20/30 anos ou desapareceram sem deixar rasto?
O Los Angeles Times segue o percurso de alguns nomes sonantes da década do rock e dos cinema de acção e conta-nos o que andam a fazer hoje. Teria sido ouro sobre azul se a lista tivesse optado por escolher alguns actores menos óbvios mas, ainda assim, é uma leitura rápida e curiosa.
Podem ver tudo aqui.