Domingo, 31 de Agosto de 2008

A paródia à paródia

Já aqui vos tinha falado de Sukiyaki Western Django, o filme de Takashi Miike que parodia um género que, em si, já é uma reinação. Tive o prazer de lhe pôr os olhos na última edição do Fantasporto mas agora, na altura em que a Apple colocou o trailer em Quicktime online, sinto-me no dever de o deixar aqui.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 19:52
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As 48 horas de descanso

A ausência de resumos de Veneza ontem e hoje deveu-se ao facto de ter decidido tornar-me um pouco egocêntrica e fugir da internet durante as horas livres que consegui ter. Resultado: um sumarento descanso para recuperar energias para a semana que se avizinha (dura). Devido à ausência, deixo-vos agora os resumos de ontem e hoje sobre o Lido.

 

 

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 19:36
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Sexta-feira, 29 de Agosto de 2008

Diário de Veneza: Dia 2

Kitano, Kiarostami e...Valentino. Aqui em baixo podem dar uma olhadela pelo segundo dia do Festival de Veneza.

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 12:19
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Quinta-feira, 28 de Agosto de 2008

O diário de Veneza

Vamos ao dia 1 do Festival de Cinema de Veneza...

 

Todas as atenções viradas para os irmãos Coen e para....Manoel de Oliveira.

 

No vídeo abaixo não vão chegar a ver a resposta de Frances McDormand mas o que aconteceu foi que, quando um jornalista italiano perguntou aos homens na mesa se preferiam ganhar um Óscar ou apaixonar-se por uma mulher italiana em Veneza, a actriz respondeu: "Eu gostava de conhecer uma bela italiana. É uma coisa que nunca fiz."

 

Ora espreitem este resumo do dia de ontem.

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 19:46
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Aviso Prévio

Evitem lá isto, se fazem favor!

 

Parece haver uma enorme dificuldade por aí em distinguir acção da boa de montagem frenética sem tempo para perceber o que estamos a ver. Agora sim, as notas sobre Babylon A.D.

 

Diz quem sabe que o tempo mínimo para se perceber claramente uma imagem é de três segundos. Na acção supostamente frenética de Babylon A.D. Mathiew Kassovitz quis quebrar a regra e arriscou-se a provocar cegueira nos espectadores. O filme é uma visão catastrófica do futuro cujo destino está nas mãos de um herói às três pancadas com a missão de proteger uma salvadora embevecida com os seus abdominais. Parece que o mundo está mesmo para acabar.

Ficção científica com muita acção pelo meio e uma premissa cujo potencial foi desperdiçado. Thoorop (Vin Diesel), um mercenário a soldo, é contratado por Gorsky (um Gérard Depardieu de cara deformada) para escoltar a jovem e misteriosa Aurora (Mélanie Thierry) para fora da Rússia e até aos Estados Unidos. A acompanhar a rapariga está a freira Rebeka (Michelle Yeoh, que geralmente consegue sempre trazer algo de positivo ao mais fraco dos filmes), uma protectora que se recusa a revelar qualquer pormenor sobre Aurora. Acontece que a jovem de rosto inocente tem mais que se lhe diga e representa para a humanidade bem mais do que uma cara bonita.

O potencial deste que até poderia tornar-se num interessante filme-catástrofe a explorar os abusos do Homem é atirado para uma espiral de acção sem alma nem coração, de montagem à velocidade de um carro de Fórmula 1 e com algumas cenas disparatas que não lhe acrescentam qualquer ponto. Vin Diesel falha redondamente o papel de herói salvador e nem a sempre fantástica Michelle Yeoh consegue salvar a desgraça anunciada.

Quanto ao realizador Mathew Kassovitz, com títulos interessantes na sua carreira como O Ódio e Assassino(s) mas que, nos últimos tempos, não tem tido a melhor das sortes (Gothika é um dos maus exemplos), volta a não conseguir um resultado mais do que sofrível. O cineasta e actor já confessou em entrevista que a produção da fita correu com demasiados problemas e que o produto está muito distante daquele que tinha idealizado. Acreditamos que está mesmo e preferimos lembrar-nos do realizador na sua face de actor em O Fabuloso Destino de Amélie.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 18:04
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Mergulhamos nesta ilha?

Como habitualmente à quinta-feira, começa a chuva de notas sobre as estreias. Como estou bem disposta vamos inaugurar as festas com Nim's Island. Deixo-vos o artigo saído do sítio do costume.

 

Quem disse que as ideias mais simples já não convenciam ninguém? Nesta ilha há animaizinhos, uma criancinha sonhadora e um pai aventureiro. Para trás, muito terreno a desbravar. Há dias em que o mais infanto-juvenil e ingénuo dos contos pode saber bem ao mais sério dos adultos. Junte-se um pouco de criatividade visual a uma história simples, some-se Abigail Breslin e Jodie Foster e o que podia ser medíocre passa a apetecível. Recomendam-se umas férias nesta ilha.

Nim (Abigail Breslin) é uma miúda de 11 anos com uma vida muito invulgar. Mora com o pai (Gerard Butler) numa ilha deserta (e secreta, tanto quanto possível) numa reclusão iniciada depois da perda da mãe. Jack Rusoe, o pai, é biólogo marinho e faz das cerca de 490382 espécies diferentes que por ali pairam o seu objecto de estudo enquanto Nim vai lendo pilhas de livros e estudando o que aprenderia numa escola com a fauna do sítio a fazer-lhe companhia. Um mundo fechado com algum, mas muito escasso, contacto com a civilização, onde os dois construíram o seu paraíso e onde a pequena Nim fantasia com o seu herói aventureiro (na literatura), Alex Rover (também com corpo de Gerard Butler).

Claro que falta um ingrediente para trazer desgoverno ao sítio e é por isso que surge o nome de Alexandra Rover (Jodie Foster), agorafóbica sem limites, não sai de casa há uns bons séculos e coloca na personagem dos seus livros, o dito aventureiro, todas as características que gostaria de ter mas não tem.

É certo que o filme, baseado no livro de Wendy Orr, se destina a um público de idade tenra e, por isso, não terá muito de realista e andará muito perto do tom «algodão doce», mas os pais que acompanharem os mais pequenos ou os adultos que estiverem com espírito de tarde de Domingo, não sairão desiludidos.

Abigail Breslin tem sido notável nos seus desempenhos (em Little Miss Sunshine – Uma Família à beira de um ataque de nervos, Sinais e Para sempre, Talvez) e aqui volta a não dar motivos para que alguém a considere apenas uma estrela juvenil sem grande futuro, dando cor à ilha com a sua deliciosa inocência e talento ainda em potência.

Depois há Jodie Foster, que não estamos habituados a ver no lado cómico das coisas mas que, aqui, parece ter embarcado no projecto só pelo gozo da coisa. E sente-se o júbilo a cada cena em que ela mostra as suas impaciências ou lava as mãos com o gel desinfectante pelo qual tem uma insana obsessão.

Faça-se a mala e dê-se um pulinho a esta ilha. Claro que, como em quaisquer férias, só sabe bem ficar fora da civilização por uns dias. Porque este A Ilha de Nim não chegou ao mundo para fazer história no cinema. Apenas é uma boa escapadela para descontrair do stress da cidade.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 16:15
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Quarta-feira, 27 de Agosto de 2008

No Lido os leões começam a rugir

 

Começa hoje o 65º Festival de Cinema de Veneza ou, se quiserem, a primeira oportunidade para colocar no mapa filmes candidatos à temporada de prémios. Está, por esta altura, publicado no sítio do costume um artigo de antecipação ao festival com algumas notas sobre os filmes mais aguardados.

 

Se quiserem fazer o obséquio, sigam por aqui.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 11:05
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Terça-feira, 26 de Agosto de 2008

O ex-junkie que quer apertar a mão a Tarantino

 

O JN publicou uma jeitosa reportagem multimédia sobre JP, ex-toxicodependente há cinco anos. Vale a pena espreitar o trabalho (ATÉ AO FIM) pelo teor e pela forma da reportagem mas também ( e aqui vem a parte que nos interessa) porque a peça termina com JP a explicar o seu sonho. Mete Quentin Tarantino e um possível filme ao barulho.

 

Ora vejam a dita cuja aqui.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:08
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Segunda-feira, 25 de Agosto de 2008

ABBA na aldeia

 

O Público traz hoje uma reportagem muito bem sacada sobre as sessões especiais do musical Mamma Mia que a Lusomundo está a levar a locais do país que não têm salas de cinema. É incrível mas há, de facto, quem nunca tenha visto um filme no grande ecrã e é reconfortante saber que, de vez em quando, há quem se lembre dos cine-excluídos.

 

Para além disso, é formidável a imagem que nos vem à cabeça quando imaginamos Manuel João Vieira ou Nucha a cantar karaoke com músicas dos ABBA.

 

Deliciem-se com a descrição da jornalista Maria João Lopes.


Mamma Mia, filme com música dos ABBA, chegou anteontem em antestreia a Benfeita. Na aldeia há quem nunca tenha entrado numa sala de cinema. A digressão ao ar livre continua

Na plateia ouve-se: "Isto é um acontecimento, somos os primeiros a nível nacional a ver o filme, é um privilégio." Não é o Cinema Paraíso, o filme de Giuseppe Tornatore, mas nem por isso uma projecção de cinema ao ar livre em pleno Verão deixa de ser um momento mágico. E trazer cinema a esta aldeia, como aconteceu na noite de sábado, continua a ser um acontecimento. Algumas pessoas viram pela primeira vez uma tela em formato grande.


Em Benfeita, um lugar perdido no meio do nada, não há sala de cinema. Não há aliás nenhuma em todo o concelho de Arganil, pelo menos a funcionar regularmente. Foi este o sítio escolhido para uma antestreia de Mamma Mia!, musical adaptado agora ao cinema por Phyllida Lloyd. A sessão foi seguida de karaoke com música dos ABBA, interpretada por artistas conhecidos que trouxeram ainda mais animação à fresca noite de sábado. É preciso mais para tornar a noite especial (para além de ouvir Manuel João Vieira cantar Chiquitita, numa versão portuguesa completamente adulterada)?


Para Ana Ramos, empregada fabril, de 35 anos, não. A noite foi certamente diferente. Até porque Ana, habitante de Benfeita, nunca entrou numa sala de cinema. Até à noite de anteontem isso não a incomodava muito. Achava que não gostava. Mas como não parou de se rir durante todo o filme com Meryl Streep e Pierce Brosnan mudou de ideias.


"Vi o filme e gostei muito. Nunca fui ao cinema, mas deste filme até gostei. Se calhar, agora, se tiver uma oportunidade de ir, não vou deixar passar. Ri-me tanto... foi uma comédia muito bonita", diz no fim, já no recinto onde se seguiu a festa.


A iniciativa de trazer este filme a Benfeita é da Lusomundo. A ideia da digressão de cinema ao ar livre é divulgar o Mamma Mia! em localidades sem sala de cinema: hoje na Cortegaça, Ovar; em São Martinho do Porto na quarta-feira; em Óbidos na sexta; em São Teotónio, Odemira, no último dia do mês. A festa de encerramento será em Lisboa a 2 de Setembro.


Para animar a aldeia de Cortegaça, está já confirmado o nome de Mónica Sintra. Os Linda Martini vão estar em São Martinho do Porto, Gomo e Nucha em Óbidos, Fernando Cunha (dos Delfins) e Flak (dos Radio Macau) em São Teotónio. Em Lisboa é esperado José Cid, entre muitos outros.


O filme chega às salas de cinema a 4 de Setembro. Conta a história de Donna e da filha Sophie, que se vai casar mas antes quer descobrir quem é o pai. O problema é que andou a espreitar o diário da mãe e descobriu três possíveis candidatos. Na dúvida, convida os três para a boda. Fez a plateia de Benfeita rir, assobiar e bater palmas. Depois da projecção, Manuel João Vieira, Pedro Miguéis, Yami, Sónia Costa abriram o karaoke com música dos ABBA.


Nuno Gonçalves, director-geral da Lusomundo, diz que a ideia da digressão surgiu com a estreia do filme na Grécia, onde foi rodado: "As exibições foram feitas ao ar livre e foi um sucesso, o que nos levou a pensar fazer as antestreias do filme em localidades pequenas para perceber se as pessoas, mesmo não tendo cinema, gostavam do filme", explica.


No fim da apresentação em Benfeita, o director-geral da Lusomundo não escondia a satisfação pela "casa cheia" (os 400 lugares sentados foram praticamente preenchidos por gente de todas as idades), o que permite ter boas expectativas em relação às restantes localidades por onde o musical vai passar. "O filme é muito positivo, é um filme de Verão, para passar um bom bocado", diz ainda.


Também Isabel Lima, da Lusomundo, acredita que o filme tem as "características ideais" para ser exibido ao ar livre em pequenas aldeias: "É um musical divertidíssimo com grandes estrelas", nota. O facto de, em Janeiro, terem apresentado em antestreia o filme Cloverfield, na estação de metro do Terreiro do Paço, em Lisboa, deu "alguma segurança" à organização, que monta, em cada local, uma ecrã gigante e bancadas para que as pessoas possam assistir ao filme de forma confortável. Os bilhetes são distribuídos pelas câmaras e juntas locais e ainda em passatempos de órgãos de informação regionais.


Alfredo Martins, presidente da Junta de Freguesia de Benfeita, aldeia onde vivem em permanência 170 pessoas, reconhece que criar um "cinema" no campo de futebol local é um "acontecimento": "A interioridade das aldeias leva a que sofram esta situação. Só têm algum movimento na altura do Verão, quando chegam as pessoas que são de cá e estão a viver em Coimbra, Porto ou Lisboa... Mas as pessoas que aqui vivem todo o ano raramente vão ao cinema. Em Arganil, a sala não funciona regularmente", explica.


Neste Verão também o realizador Miguel Gomes, que rodou nesta região Aquele Querido Mês de Agosto, mostrou depois o filme à população de Benfeita.


Chiquitita à portuguesa


O tesoureiro da junta, Carlos Marques, de 51 anos, admite que a última vez que foi ao cinema foi em Lisboa, tinha então 17 anos. Por que é que não vai mais vezes? "Oh, é muito longe e não aprecio muito cinema. Mas aqui na terra gosto de ver", diz, já a festa está animada.


Algumas pessoas dançam, de caipirinha ou cerveja na mão. A cantora Sónia Costa, que adora ABBA, é a primeira a cantar no karaoke. Segue-se Manuel João Vieira que aldraba a letra toda e improvisa uma nova versão: "Chiquitita, tu és uma mulher bonita, acredita. A mulher só é mulher se deus quiser (...) Eu não sei ler estrangeiro, Chiquitita."


Depois das palmas, Manuel João Vieira diz, muito sério, que já há dois anos andava a preparar a participação no karaoke de Benfeita, em conjunto com o realizador do filme: "Sempre gostei muito dos ABBA, mas agora ainda gosto mais. Eles chamam-se ABBA porque usavam as calças com as abas muito largas. Até já tentei obter nacionalidade sueca."

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 11:48
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Sábado, 23 de Agosto de 2008

O poder da entrevista televisiva

 

Tem lançamento previsto lá para Dezembro e agora chega a estas nossas paragens o trailer para Frost/Nixon.

 

O filme de Ron Howard, realizador/actor que dirigiu Appollo 13, Uma Mente Brilhante ou Cinderella Man (vamos esquecer O Código Da Vinci),  pretende retratar as polémicas e conturbadas entrevistas televisivas pós-Watergate feitas pelo célebre apresentador britânico  David Frost (Michael Sheen) a Richard Nixon (Frank Langella), antigo presidente dos Estados Unidos. Responsável pelo argumento está Peter Morgan, o mesmo que assinou A Rainha.

 

Olhem que parece bem jeitoso. Ora espreitem lá aqui.

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 12:46
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Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008

É do Inferno!

Não é só um dos filmes do Verão é bem capaz de ser um dos mais jeitosos do ano (pelo menos até agora). Hellboy II: O Exército Dourado é, sem dúvida, a estreia da semana e merece pompa e circunstância aqui no Elite.

 

É por isso que, para além do habitual artigo publicado no sítio do costume que aqui deixo sempre, vamos ter também neste post dedicado a Red e amigos, um vídeo com uma das melhores cenas do filme. Hilariante, profunda, redentora. Ora leiam e depois vejam.

 

Um filho do Diabo com chifres vermelhos, uma criatura anfíbia com olhos alienígenas e uma aparente frágil rapariga com dotes incendiários. As personagens podiam bem pertencer à equipa dos maus da fita mas em Hellboy II: O Exército Dourado estão de regresso para voltar a provar que são antes heróis improváveis, incompreendidos, de costas voltadas para o mundo, mas muito, muito, úteis. Guillermo Del Toro volta a fazer um bolo em camadas, com muito de adaptação hollywoodesca de uma BD e de um imaginário, à espreita a cada esquina, digno do mais célebre conto de fadas. Se todos os demónios fossem assim, bem que podíamos gostar de estar no Inferno.

É sempre uma tarefa complicada dar a atenção devida a todas as personagens num filme que tem a obrigação de as apresentar. Hellboy (2004) era um óptimo cartão de visita que dava a conhecer no cinema a história de Red (Ron Pearlman), um demónio de aparência infernal criado por Nazis durante a Segunda Guerra Mundial que acabaria por se virar para o lado iluminado dos Aliados e viria a servir a causa do bem. No entanto, a fita deixava o espectador com água na boca. Com vontade de mais.

Para preencher o vazio chega agora este Hellboy II: O Exército Dourado, com mais de Red e companhia, com mais para além de nos deslumbrar através dos poderes das criaturas paranormais e com muito mais do que cenas heróicas em que seres improvavelmente bons salvam comuns mortais.

O gabinete de pesquisa paranormal que acolhe Red, Abe Sapien (Doug Jones) e Liz (Selma Blair), agora muito mais habituados à sua casa, onde o espectador poderá assistir a cenas divertidíssimas de interacção entre humanos e criaturas, continuam a debater-se diariamente com a não aceitação num mundo que teme aberrações como eles. A equipa ganha ainda um novo membro de sotaque germânico: Johann Krauss (Seth MacFarlane) para colocar rédea curta no habitualmente arruaceiro Red e para se juntar à batalha que se avizinha.

Acontece que um ambicioso príncipe elfo, Nuada (Luke Goss) quer ressuscitar um indestrutível exército dourado para assim obter a supremacia das criaturas ocultas sobre a Humanidade. Com a ajuda de Nuala (Anna Walton), a irmã gémea do príncipe e novo interesse amoroso de Abe Sapien, Red e companhia terão de responder ao desafio e safar o couro à Terra. O mesmo planeta que os teme mas não nega que precisa deles.

O equílibrio que o cada vez mais impressionante realizador Guillermo Del Toro conseguiu com Hellboy II: O Exército Dourado é notável. O filme é um regalo para a vista que consegue conjugar na perfeição as figuras de heróis (não muito super) retirados de uma BD bem como os monstros vindos de um mundo mágico, florestal e muito próximo dos contos de fadas (à semelhança do que vimos em O Labirinto do Fauno).

Para além disso, nenhuma personagem é deixada ao acaso, com os problemas na relação de Red a Liz a ser uma preocupação bem explicada, ao mesmo nível do papel de salvadores que os dois têm, e com Abe a mostrar um lado muito mais humano, falível e frágil.

Este artigo não poderia terminar sem uma referência a uma das cenas simultaneamente mais divertidas e esclarecedoras do filme na qual Red e Abe Sapien falam do quão difícil é entender as mulheres enquanto bebem cervejas como se o amanhã não existisse e cantarolam uma das músicas mais melosas de que nos conseguimos lembrar: I Can’t smile without you de Barry Manilow. Impossível não ficar com a canção na cabeça. Que a descrição deste quente momento de bonding masculino sirva para deixar o leitor com vontade de explorar este inferno, quente mas bondoso.

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 12:50
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Segunda-feira, 18 de Agosto de 2008

Viver para sempre. Chegar até ao céu.

 

O título apoteótico do post é apenas uma fraca (e melosa) tradução literal de excertos da canção celebrizada por Irene Cara que eternizou o filme de 1980 com o mesmo nome, Fame, e que perdurou por anos devido à bem sucedida série de televisão.

 

A verdade é que muito provavelmente eu tenho andado parcialmente adormecida já que desconhecia a existência de um remake de Fame com estreia marcada para 2009. O realizador será Kevin Tancharoen, responsável por alguns documentários sobre músicos, e do elenco apenas reconheceremos alguns professores. Os alunos serão todos actores desconhecidos, garante o site Collider.com que publicou uma entrevista com o produtor, Gary Lucchesi.

 

Para além das novidades no elenco, o produtor garantiu também que todo o repertório musical será novo, com excepção para o tema central já celebrizado por Irene Cara.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 09:26
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