Quinta-feira, 31 de Julho de 2008

O dia em que morreu Lennon

Chapter 27 tinha tudo para ser um grande filme mas não consegue passar a barreira psicótica de um assassino sem causa aparente. Deixo-vos um artigo sobre mais uma das estreias da semana.

 

Mark David Chapman esperou que John Lennon voltasse a casa naquela noite de 8 de Dezembro. Sacou do revólver de calibre 38, disparou cinco vezes contra o homem que lhe tinha autografado um álbum na tarde do mesmo dia, esperou a chegada da polícia e pediu desculpa pelo transtorno que tinha causado. Até hoje, o homem que matou John Lennon está numa cela isolada para evitar o seu próprio assassinato. Este capítulo conta a história do assassino que alguns dizem ter mudado o mundo.

Um Jared Leto praticamente irreconhecível é quem assegura que Capítulo 27 – O assassinato de John Lennon tenha uma força motriz. A sua interpretação, é certo, não surpreende para além da abismal transformação física que o deixou com 20 quilos a mais e o fez afirmar alto e bom som que nunca quererá repetir a experiência mas, ainda assim, a ela se deve o interesse do filme. A ela e à história verídica que a fita pretende retratar. Afinal, Mark David Chapman (Leto) assassinou a sangue frio um dos ícones mais relevantes de sempre na cultura popular: o então ex-Beatle, John Lennon, deixando perplexos os fãs e os não fãs um pouco por todo o mundo. Tinha morrido o homem dos hinos à paz.

O filme do estreante J.P. Shaefer acompanha as esperas de Chapman à porta do edifício Dakota em Nova Iorque, prédio onde Lennon, a esposa Yoko Ono, e o filho Sean viviam, e tenta colocar o espectador dentro da cabeça do protagonista, a viver as suas esquizofrenias inusitadas.

A reconstituição cinematográfica que culmina na noite fatídica vai buscar o título ao livro The Catcher in the Rye de J.D. Salinger, cuja personagem principal, Holden Caulfield, era a obsessão predilecta de Chapman. Este seria supostamente o capítulo que nunca chegou a existir, o 27º, um a mais do que os 26 do livro.

Capítulo 27 - O Assassinato de John Lennon passa pelos momentos que ficaram para a história, como a presença de Annie Leibovitz no Dakota (fotógrafa responsável pela famosa capa da Rolling Stone cuja fotografia foi tirada no dia da morte do ícone) ou o aperto de mão que o assassino dá ao filho de Lennon e Yoko.

No entanto, pouco mais tem de Lennon para além disso, deixando o resto da película à responsabilidade dos desvarios do assassino sem que, no entanto, percebamos claramente o porquê do crime.

Terá sido apenas porque Lennon apregoava a paz e a modéstia e vivia uma vida de luxos? Terá sido porque Chapman era um fã tão dedicado aos Beatles que não suportou ver Lennon a solo? Ou terá sido apenas a loucura tresmalhada de um homem sem sentido? Se o espectador pretende respostas, não vale a pena procurá-las por aqui.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 18:32
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Watchmen na(s) capa(s) da Empire

Depois das recentes capas dedicadas a The Dark Knight, onde o leitor podia escolher entre comprar a Empire com a cara do Joker ou com a figura de Batman (eu fiz a escolha mórbida), a revista volta a publicar uma edição com dupla escolha.

 

Desta feita, é preciso fazer um-dó-li-tá entre esta...

 

...e esta...

 

 

Qual das duas? Qual?

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 14:53
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Estas múmias não são múmias

Se alguma vez pensaram no porquê de estar a chegar o terceiro filme da saga A Múmia, fizeram uma reflexão pertinente. O filme soma todos os receios que provavelmente listaram durante esse momento de brainstorming. Ficam aqui as notas sobre A Múmia: O Túmulo do Imperador Dragão, saídas mesmo agora do sítio habitual.

 

Porquê fazer um terceiro filme de uma série se ele é uma repetição da fórmula (desenxabida) dos dois anteriores? Porque dá dinheiro. Porquê continuar a usar no título a palavra «múmia» quando os vilões são soldados de terracota? Porque dá dinheiro. Porquê levar bons actores a aceitar participar numa experiência que talvez devesse não constar do seu CV? Porque o dinheiro lhes dá jeito. A pergunta impõe-se. O dinheiro vale o sacrifício que envolve tirar esta múmia do sarcófago?

À realidade «mais do mesmo» (exactamente o mesmo) somam-se alguns acrescentos (para pior) e adicionam-se incoerências imperdoáveis. Em «A Múmia: O Túmulo do Imperador Dragão» somos de novo empurrados para junto do aventureiro incorrigível Rick O’Connell (Brendan Fraser) e da sua delicada mas ousada esposa (Rachel Weisz abandonou a série e Maria Bello toma o seu lugar) que embarcam na sua suposta derradeira aventura.

A missão vai envolver deter o Imperador Han (Jet Li), guerreiro de terracota (onde está a múmia?) devolvido à vida juntamente com o seu exército depois da habitual maldição ter sido quebrada, e passar por trinta e uns inimagináveis sem grande conexão entre eles a não ser a necessidade desesperada de impor um ritmo frenético à fita.

Pedimos ao leitor que respire por um momento. Ainda há mais. O filho dos O’Connell (um pequenito em O Regresso da Múmia de 2001), está agora invulgarmente crescido - enquanto os pais parecem conservar a mesma idade – e é, ele próprio, temerário mais destemido do que o progenitor. Assinale-se a incoerência número X.

Durante a encruzilhada, a equipa vai ainda ser ajudada por Abomináveis Homens das Neves, aqui transformados em seres meigos e muito úteis bem como por uma espécie de zombies vingativos desenterrados da areia do deserto.

A lista complexa de números de acção e os artifícios no mundo dos efeitos especiais não é solução para esconder a mão cheia de interpretações sofríveis e o argumento descurado, sem um fio condutor que dê sentido ao filme.

Embora a personagem de Zi Juan (Michelle Yeoh) seja uma lufada de ar fresco no meio dos restantes desempenhos, não é benesse suficiente para esconder o fraco trabalho dos colegas, com destaque para a má Evelyn de Maria Bello, actriz que aqui mostra uma faceta criticável pouco habitual na sua carreira.

O terceiro tomo da série A Múmia não será certamente uma decepção nas bilheteiras (de resto, todos os anteriores se saíram bem) mas é a prova de que o sucesso comercial não representa, de todo, a qualidade do objecto cinematográfico. Ao contrário das criaturas de A Múmia (1999) e de O Regresso da Múmia (2001), estes seres trazidos de volta à vida não têm ligaduras. Já o filme precisaria de curativos bem ligados para se salvar.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 11:11
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Quarta-feira, 30 de Julho de 2008

Sem medo do escuro

 

Em 1973, a ABC lançava o telefilme Don't be afraid of the dark, um thriller de terror com a assinatura de Nigel McKeand que contava a história de uma menina, separada da mãe para ir viver com o pai e respectiva namorada, que descobre criaturas sinistras a viver debaixo das escadas.

 

O filme tornou-se um objecto de culto que vai agora ser recuperado por Guillermo Del Toro e pela Miramax (com o título Dark), responsáveis pela produção, e que vai permitir ao artista da BD, Troy Nixey, a sua estreia como realizador nas longas-metragens.

 

Não há razão para aguardar menos do que excelência. A curiosidade aperta.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 16:08
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Outra forma de...fazer um tema para 007

 

Chama-se Another Way to Die e já tem um selo associado. É a música que abrirá o próximo filme da saga James Bond. Ao longo dos últimos meses muito se especulou sobre quem seria o músico (e/ou) a banda a assumir a responsabilidade de criar um tema para Quantum of Solace, com uma lista que juntou os nomes de Amy Winehouse (a praticamente falecida), Mark Ronson (o produtor britânico da moda) ou os Duran Duran (velhinhos mas enérgicos).

 

Pois a especulação chegou ao fim e a notícia não se limita a anunciar quem vai fazer o tema visto que a canção já está prontinha a usar. A dupla é improvável mas junta duas metades de qualidade indiscutível: Alicia Keys e Jack White, sendo que a música foi escrita e composta pelo membro masculino (salvo seja) dos White Stripes.

 

Esperamos uma outra forma, não de morrer, mas de superar o fraquinho You know my name de Chris Cornell. Acho que a tarefa vai ser fácil.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:00
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Terça-feira, 29 de Julho de 2008

A merry unbirthday

A confiança na fonte não é muita mas convenhamos que a probabilidade de a notícia vir a confirmar-se é considerável. Já sabemos que a parelha Burton/Depp funciona às mil maravilhas. A dúvida reside em saber se esta personagem será ou não indicada para Johnny Depp (se bem que ele se molda a qualquer coisa que lhe apareça pela frente).

 

A personagem em questão é a do chapeleiro da Alice no País das Maravilhas realizada por Tim Burton e a notícia é a de que, segundo o jornal britânico (tablóide) The Sun, será Johnny Depp a desempenhar o papel. Conseguem imaginar o cenário?

 

Os mais esquecidos podem recordar a figura aqui em baixo.

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:15
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Segunda-feira, 28 de Julho de 2008

Não se pode tocar

Agora que entrámos orgulhosamete na silly season, nada me impede de vos oferecer algumas guloseimas em substituição das habituais novidades do mundo do cinema.

 

Vou tentar brindar-vos com algumas durante o Verão para evitar ter de manchar este estaminé com notícias como "O Christian Bale afinal é ruim e bate no agregado familiar". Eu cá acho que ele está bem assim. Força, senhor Bale, mantenha esse ar de meio mau/revoltado/enigmático. Dessa forma conserva o seu carisma bem jeitoso.

 

Voltando à normalidade depois deste devaneio meio tresloucado, escrevinho este parágrafo com o propósito de deixar no Elite um vídeo que acompanha, durante um almoço num dos restaurantes da Disneyland Paris, um cumprimento de um chef muito especial. Delicioso...

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:54
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Chuva de trailers

Com a Comic Con a decorrer a plenos pulmões, os teasers, trailers e afins não param de chegar. O fim-de-semana não me deixou parar por aqui e, por isso, recupero agora o que de mais relevante se mostrou nos últimos dois dias.

 

Com Wall.e ainda sem ter chegado às nossas salas, começamos com o primeiro teaser para Up, o próximo filme da Pixar. Pouco interessa onde e como surgiu a ideia (já sabemos que Wall.e e tantos outros foram discutidos à mesa durante um almoço) mas o que importa é que a fita promete. Um velhinho de 78 anos decide concretizar o desejo de uma vida e voar pelo mundo na sua casa puxada por balões antes de se retirar para o conforto de um lar de terceira idade. A tomar conta da realização vai estar os mesmos senhores que nos trouxeram Monstros e Companhia, Pete Docter e Bob Peterson. Comecemos então por dar uma vista de olhos neste.

 

 

 

Depois, temos o incontornável W., o retrato (a julgar pela amostra, não muito simpático) que Oliver Stone fará de George W. Bush. Josh Brolin parece estar em grande. A ver vamos. Ora espreitem lá aqui.

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:57
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Sexta-feira, 25 de Julho de 2008

Red Sonja mostra-se na ComicCon

São as primeiras imagens de Rose McGowan como a senhora guerreira Red Sonja. Dois posters do filme onde Robert Rodriguez vai dirigir a namoradinha foram revelados na ComicCon. Ora espreitem lá.

 

 

 

P.S.: Ainda não foram ver O Cavaleiro das Trevas? Estão à espera de quê? Garanto-vos que ao segundo visionamento ainda se torna mais formidável.

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 20:47
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Quinta-feira, 24 de Julho de 2008

Uma teen actress à altura de Alice?

 

Esta menina não deve estar adormecida nem a sonhar com terras surrealistas. Não senhores. Chama-se Mia Wasikowska, tem 18 anos, e, para além de ter participado em Amelia (um biopic realizado por Mira Nair sobre Amelia Earhart) e em Defiance (o último de Edward Zwick), tem pela frente o maior desafio da sua carreira.

 

Não foi qualquer um que a escolheu para ser a menina inventada em livro por Lewis Carroll e celebrizada no filme da Disney de 1951. Foi Tim Burton que a escolheu para ser a sua Alice no País das Maravilhas, na versão do cineasta que vai juntar imagem real e motion capture.

 

Será ela a próxima jovem actriz sensação?

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 18:52
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"O" regresso da terra dos mortos

Ainda que as restantes estreias da semana não sejam nada de se deitar fora, haverá mesmo alguém a notar que chega às nossas salas alguma fita para além de O Cavaleiro das Trevas? Se notaram, então, meus amigos, andam a leste da sensação que o morcego tem gerado em todo o mundo. Como habitualmente às quintas, aqui ficam algumas notas sobre o segundo Batman de Christopher Nolan onde está também o último grande papel do nosso amigo Ledger. Mas assim, naquela forma, eu não quereria ser sua amiga. Grande vilão! O artigo esteve hoje no sítio habitual.


Em terras do Tio Sam, houve sessões esgotadas às três e às seis da manhã na madrugada do passado Sábado. No final da primeira noite, O Cavaleiro das Trevas tinha somado a módica quantia de 38 milhões de euros (61 em dólares). Depois de passado o primeiro fim-de-semana, havia quase mais 100 milhões de euros (158, na moeda americana) nos cofres da Warner Brothers. O filme é de regressos. O regresso do homem morcego, o regresso de Christopher Nolan à realização de um Batman e um regresso (da terra dos mortos) que, justamente, está a ajudar ao hype. É que o Joker de Heath Ledger pode mesmo levar um Óscar a título póstumo.

Até mesmo no Top dos 250 melhores filmes do site IMDB, O Cavaleiro das Trevas destronou tudo à sua passagem. Saltou para a frente do número um, irredutível desde há muito, O Padrinho. O entusiasmo à volta do último filme de Christopher Nolan, no sétimo tomo que o cinema já deu à série do morcego, poderá ser uma hipérbole que ultrapassa o real valor do filme mas, esclareçam-se as dúvidas: O Cavaleiro das Trevas é uma das melhores aventuras que um herói já atravessou no ecrã e um sério candidato aos melhores dez filmes do ano. E ainda que se possa contestar esta afirmação, há algo de inegável: Heath Ledger atinge com o Joker o papel da sua carreira, não sobrevalorizado pelo facto de a avaliação acontecer a título póstumo (o actor faleceu vítima de uma overdose acidental a 22 de Janeiro deste ano). Este Joker é um dos vilões mais perturbadores, bizarros e simultaneamente empáticos da história recente do cinema.

O Cavaleiro das Trevas retoma o ponto em que o realizador deixou Batman – O início (2005) junto a um Bruce Wayne (Christian Bale) cada vez mais em conflito com a sua identidade oculta e que, diariamente, se vê confrontado com a ténue e problemática linha que separa o bem do mal. A população de Gotham, cidade corrompida em todas as frentes, está cada vez mais de candeias às avessas com o herói mas, publicamente, sem máscaras e à luz do dia, há um nome que surge como a luz para acabar com o crime na metrópole: o do Procurador Distrital Harvey Dent (Aaron Eckhart, agora namoradinho de Rachel Dawes (Maggie Gylenhaal a substituir a mediana Katie Holmes), a advogada que tira o milionário industrialista Bruce Wayne do sério. Claro que, a tomar conta da luz em forma de morcego que ilumina a noite está o único polícia decente do sítio, o Tenente James Gordon (Gary Oldman).

Mas, o problema está no novo vilão que aterroriza Gotham a eito, sem especiais motivos nem ambições financeiras. O criminoso vestido de veludo roxo (o Joker) apenas gosta de gozar com os inocentes, os não-inocentes e todos os adversários em geral e provar que, a dada altura, até os mais imaculados se deixam corromper.

A fita, com a duração de cerca de duas horas e meia, segue sempre preocupada com o equilíbrio tripartido entre as aparições de Batman, do Joker e de Harvey Dent e, apesar de Heath Ledger oferecer uma interpretação que dificilmente fará algum espectador recordar as restantes, o triângulo funciona bem, sem deixar nenhuma das personagens sair a perder.

Para além disso, a direcção de Nolan oferece momentos de tensão inesquecíveis (sem interrupções) e imagens para mais tarde recordar (como aquela em que o Joker passeia num carro da polícia com a cabeça do lado de fora da janela com as luzes de Gotham como pano de fundo).

Muito do burburinho que se tem gerado à volta da película será certamente culpa da morte prematura de Heath Ledger, que poderá ( e, a ser nomeado, a probabilidade de o vencer é enorme) efectivamente receber um Óscar de Melhor Actor Secundário pelo corpo e alma que dá ao vilão do momento. Mas, separem-se as águas. Mesmo que se assista a’ O Cavaleiro das Trevas movido por uma pontinha de curiosidade mórbida, o filme justifica o hype sem precisar de recorrer a marketing póstumo.

Este cavaleiro é mais negro, este vilão é muito mais perturbador e, no final, sabemos que assistimos a um ensaio mais do que válido sobre a velha questão que o cinema tanto gosta de retratar: quando é que um herói deixa de o ser e onde está a fronteira entre o que é estar do lado da luz ou do lado das trevas?

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 18:47
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Quarta-feira, 23 de Julho de 2008

Carmensita Portman

O namorado de Natalie Portman, o músico americano criado na Venezuela Devendra Banhart, decidiu vestir a sua mais que tudo de princesa indiana e colocá-la no seu mais recente teledisco, Carmensita.

 

Deliciem-se com o vídeo bem ao jeito de Bollywood (se Bollywood tivesse um parafuso a menos) e com Portman a mostrar porque é que é, de facto, uma estrela.

 

 

 

 

publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:10
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