Quinta-feira, 29 de Março de 2007
Vou daqui a umas horas apanhar o vôo que me levará até Frankfurt na Alemanha e, depois, até Billund na Dinamarca. Não sei quanto tempo livre vou ter para vos trazer notícias de lá nem sei se vou poder atirar-me a um teclado para vos deixar aqui relatos. Sei que vou tentar.
Com ou sem posts até lá, regresso no Domingo a terras lusas. Na eventualidade da minha ausência, aproveito para vos desejar um bom fim-de-semana cheio de filmes.
...o vírus regressa.
Há cinco anos, Danny Boyle trouxe-nos um filme inquietante com pormenores de realização muito bem conseguidos, sobre uma epidemia de um vírus semelhante à raiva que atacava o Reino Unido. Infectados pelo mal, os habitantes tornavam-se uma espécie de um cruzamento entre
zombies e vampiros e atacavam todos os que ainda estavam sãos.
Na altura, tinham passado 28 dias desde que a infecção se tinha espalhado e o filme seguia um grupo de sobreviventes que tentava escapar.
Agora, em 2007, surge
28 Weeks Later, a sequela para o anterior. Quando, seis meses depois do incidente, os americanos tentam entrar em Inglaterra para a recuperar e devolver a população às ruas, o vírus regressa.
Danny Boyle e a original lista de produtores regressam e parecem ser os únicos nomes reincidentes na fita. Desta vez, quem a dirige é Juan Carlos Fresnadillo.
Tendo a achar que é difícil explorar mais este fio condutor sem o tornar desgastado e a ideia parece-me demasiado semelhante à original. Parece que tudo irá acontecer de novo quase da mesma forma. No entanto, estou receptiva a surpresas e o
trailer não me parece nada mal. Estreia a 11 de Maio nos EUA.
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=Y0oSdqQuzdU]
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 10:10
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Claus Schenk von Stauffenberg (isto no
podcast resultaria num momento bem perceptível) foi o responsável por uma tentativa falhada para matar Adolf Hitler. Era o representante de um grupo de soldados alemães que queriam derrubar o líder da Alemanha nazi.
Bryan Singer vai transpor para o cinema a história deste homem e escolheu Tom Cruise para o interpretar. Tenho um especial apreço por Bryan Singer, realizador que, embora tenha conseguido marcar o seu lugar com
The Usual Suspects, por esta altura, já podemos considerar como um especialista em super-heróis.
Esteve ao comando de
Superman Returns,
X-Men e
X2, conseguindo bons resultados em todos eles. Quando passou o testemunho da saga
X-Men para Brett Ratner, as consequências rapidamente se fizeram notar pela negativa. Agora, parte para algo muito diferente dos seus últimos feitos.
Quem não ficou muito feliz com a notícia da escolha de Tom Cruise para o papel, foi o neto do soldado alemão. Alega que, devido à ligação de Cruise à Cientologia, o filme correrá o risco de se tornar um espaço de propaganda à religião/seita do actor.
Deixando essas tricas de lado, o que me faz mais confusão na escolha de Tom Cruise é não o conseguir visualizar na pele de um oficial alemão, ainda mais, nesta altura em que, com a total cegueira e algum disparate resultantes da sua história de amor, parece ter-se afastado dos seus tempos áureos.
Não deixo, contudo, de ficar satisfeita, se ele me voltar a convencer.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 09:48
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Quarta-feira, 28 de Março de 2007
12 anos depois de
Die Hard: With a Vengeance, Bruce Willis está de volta em
Live Free or Die Hard. Agora, sob o comando de Len Wiseman, realizador de
Underworld e
Underworld: Evolution, o filme gira à volta de uma ameaça terrorista com base na internet.
Prefiro olhar para este
Live free or die hard de pé atrás, com medo que parta de uma ideia demasiado esgotada e com um Bruce Willis que já não vai para novo. No entanto, o
teaser parece suficiente para instaurar a dúvida. O ideal é ver para depois poder dar o meu parecer.
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=_SXW5jzpe2k]
Começam a surgir as primeiras imagens de
Sweeney Todd, o novo filme de Tim Burton. O realizador de
Eduardo Mãos de Tesoura,
Ed Wood,
Corpse Bride e mais alguns filmes obrigatórios tem novamente a seu lado os habituais Johnny Depp e Helena Bonham Carter na adaptação do musical da
Broadway sobre um barbeiro
serial killer.
Também estão no elenco Alan Rickman e Sacha Baron Cohen, pela primeira vez num personagem que não foi criado por ele.
Fica no
Elite a primeira imagem de Johnny Depp em aspecto
Sweeney Todd. Uma espécie de junção entre
Eduardo Mãos de Tesoura,
Ichabod Crane e
Cruella de Vil.
Ainda ontem via um dos extras do DVD de
Casino Royale, um pequeno documentário sobre as eternas
Bond Girls. Guiados pela menina de
The Living Daylights, Maryam D'Abo, embarcamos numa viagem por vários países para algumas conversas com
Bond Girls. Podem pensar que muito tempo passou mas, muitas falam da sua participação ao lado do agente secreto como se tivesse acontecido ontem.
Como não poderia deixar de ser há passagem obrigatória por Ursula Andress, a imortal imagem do bikini em
Dr. No. No meio de muitas outras, dos primórdios até às mais recentes, quem também marcou lugar foi Honor Blackman, a mulher que teve direito ao nome mais
catchy e atrevido numa personagem de Ian Fleming, Pussy Galore.
Qual não é a minha surpresa quando, esta manhã, enquanto navegava pelo
The Guardian, descubro uma entrevista à mesma senhora. A
Bond Girl de dotes muito masculinos e de teimosia exacerbada reclama para Sean Connery o título de melhor
007 e ainda fica iluminada quando fala dele. Mostra também e faz questão de incitar o jornalista a publicá-lo que, aos 80 anos, continua com a mesma vontade de trabalhar.
Podem ver o texto completo
aqui.
Terça-feira, 27 de Março de 2007
Quentin Tarantino reclama para si a responsabilidade pelo conceito de partida para o último filme de James Bond. Diz, com convicção, que os produtores do filme lhe roubaram a ideia para
007, Casino Royale.Ao que parece, o realizador de
Cães Danados e
Pulp Fiction estava na calha para a realização do filme e que, durante a corrida, sugeriu que o primeiro livro que Ian Fleming escreveu sobre o agente, seria perfeito para a fita com Daniel Craig.
Tarantino acabou por não ser escolhido para comandar operações mas a ideia manteve-se. O que é facto é que o resultado foi uma reinvenção do agente secreto. Coincidência ou não, a sequência inicial tem uma certa inspiração Tarantiniana. Ora vejam ou revejam.
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=6ecuov3oB9A]
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 09:44
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A lenda brasileira do futebol assinou um contrato com a agência WMA com o intuito de desenvolver a sua imagem, publicitá-la e, claro, ganhar um maior sustento.
De entre as oportunidades de
marketing que se pretende que sejam desenvolvidas está uma à escala mundial: um filme biográfico sobre Pelé.
O Presidente da WMA argumenta que o vencedor de três mundiais é "um dos mais grandiosos e icónicos atletas do nosso tempo" que chegou, alegadamente, a provocar um cessar-fogo de 48 horas na Nigéria para que as pessoas o pudessem ver jogar. Parecem ser razões suficientes para, a cargo de nomes talentosos, se tornar num filme interessante.
Tudo isto ainda está muito pouco consolidado mas achei que o "rei do futebol" que levou a nossa língua aos recantos do mundo merecia reparo aqui no
Elite.
Segunda-feira, 26 de Março de 2007
26/03/07 -
Music and Lyrics: A típica comédia romântica para ver numa tarde de Domingo. A contagiante química de Hugh Grant e Drew Barrymore. A paródia aos anos 80.[odeo=
http://odeo.com/audio/10690333/view]
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publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 22:16
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O relato da noite passada merece uma introdução ao ambiente da sala de cinema, algo que já se tornou hábito por aqui quando me incomodam durante a sessão.
Sessão das 22h no
El Corte Inglés, filme de Domingo à tarde, o que, desde logo, pode propiciar algumas das situações que vou descrever a seguir.
Ao meu lado, um casal que fazia reparos do género "olha aquele do Raymond" e cujo membro masculino começou, a dada altura a trautear uma das músicas do filme para nunca mais parar. À frente falava-se como se ali estivesse uma mesa de café à luz clara do dia e, mais, atendia-se o telemóvel.
Nem o simpático vídeo dos sapinhos da
Disney serviu para deixar algum sentimento de culpa aos roedores inveterados de pipocas.
Bom, mas vamos ao filme. Esta foi uma semana de comédias e, embora ainda queira espreitar
Man of the Year, acabei por escolher este
Music and Lyrics.
É uma comédia romântica com uma estrutura semelhante a todas as comédias românticas: dois estranhos que se encontram, partilham algo em comum, apaixonam-se, há uma viragem nos acontecimentos que se acaba por resolver em bem. Nada de novo.
O que é facto é que, visto com isso em mente,
Music and Lyrics é bem simpático. Hugh Grant e a hipocondríaca personagem de Drew Barrymore têm uma química muito apelativa, há diálogos muito espirituosos que encaixam muito bem em duas pessoas que eu considero bons actores dentro de um género e, o melhor de tudo, há várias paródias ao panorama musical dos
80's que funcionam bem. O videoclip da ex-banda de Hugh Grant é algo de tão idiota mas que acaba por responder a muitas das coisas que se passaram na década de 80.
É um filme leve, sem grandes preocupações estílisticas e que, a certa altura começa a exagerar nos números musicais mas é ideal para duas horas de descontracção e bastantes gargalhadas.
Logo mais, o desenvolvimento no
Acabo de Ver.
Ontem comecei a pensar que talvez tivéssemos razões para nos preocuparmos.
Grandes Portugueses foi um programa de entretenimento sem qualquer validade científica ou estatística, algo que acho muito importante recordar, mas, ainda assim, levou uns bons milhares de pessoas a elegerem como o maior português de sempre o grande vilão do nosso século XX. Ora, sou tentada a dizer que algo está mal aqui.
Mesmo que os votos não expressem apoio a Salazar e sejam uma forma de protesto contra o estado actual do país, é uma forma ridícula para o demonstrar. Contudo, como já disse, acho que é preciso não dramatizar porque a amostra não tem qualquer representatividade.
Serve este
post para algo diferente e que acho bem mais interessante de salientar da noite de ontem. Já quase no final do programa, foi apresentado um vídeo de nome
História de Portugal em 7m e 17s. Uma pérola humorística mas com um fundo pedagógico muito substantivo, com um bom texto e cheia de belas imagens.
Foi um momento a lembrar o polémico
Bowling for Columbine de Michael Moore no momento em que nos é mostrada uma breve história dos EUA em versão animada e acelerada.
Aqui fica o dito cujo.
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=rCXyMMQ4o8c]
Domingo, 25 de Março de 2007
Estreou esta tarde na estação de serviço público a terceira temporada de
Lost. A
FOX já o tinha feito e agora cá está, pronto quem quiser ver, em canal aberto.
Tenho acompanhado esta terceira temporada ao ritmo dos EUA sendo que falhei os dois últimos episódios (neste caso, o 12º e 13º) porque ainda não tive oportunidade de os ver.
Acho que o aquecimento é fraquinho, tendo em conta as anteriores temporadas. Gostei do primeiro episódio e adorei o oitavo,
Flashes before your eyes, que embarca numa viagem surrealista à mente e corpo de Desmond, mas fora os mencionados, achei-os muito pouco inspirados e até presos.
No entanto, estes últimos episódios têm voltado ao original espírito de
Lost. Parecem ter voltado aos tempos de aprofundamento do passado dos personagens, de ligações bem engendradas,
twists bem sacados e têm dado novos passos na ilha, à descoberta de coisas novas.
Embora
Heroes tenha estado a roubar parte do carinho que tinha canalizado para
Lost, continuo fiel e estou muito empolgada com estes últimos desenvolvimentos nesta terceira temporada. Vamos ver o que se vai desenhar.
Para mim, isto também é bom serviço público.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 19:30
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