Sábado, 17 de Março de 2007
Gosto que se crie um contexto quando se faz uma crítica e que esse enquadramento seja acessível não só aos entendidos mas também aos outros, aos que gostam de cinema mas que provavelmente não se aproximam mais de certos filmes por esses não lhes serem dados a entender. Que se falem duas línguas, ou uma língua que encaixe em dois tipos de público.
Por tudo isso, gostei de algo pequeno que teve o seu lugar no
Ípsilon desta semana. Algo pequeno mas que demonstra este espírito, o de ajudar os leitores a fazerem, eles próprios, a leitura de um filme. A meu ver, esta é uma das funções do crítico e, esta sexta-feira, ainda que através de uma pequena amostra,
Jorge Mourinha fê-lo no
Público.
Para ajudar à compreensão do novo filme de Darren Aronofsky,
The Fountain, deu aos leitores
"pistas para ler o último capítulo". Gostei.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 13:01
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Quarta-feira, 14 de Março de 2007
Já aqui disse que acho incrível que de uma obra de ficção nasça uma polémica tão grande mas não vou desenvolver mais sob pena de me tornar repetitiva e/ou chatinha para quem aqui vem ver o meu estaminé.
Hoje li mais uma interessante viragem de acontecimentos na já épica passagem de
300 pelos cinemas.
Desta feita, os iranianos decidiram mostrar-se muito ofendidos com a sua representação no filme.
Numa altura em que a pressão dos EUA sobre o Irão é crescente, o presidente deste último, Mahmoud Ahmadinejad, veio a público denunciar a suposta metáfora contida no filme.
O Irão entende que a pequena Esparta é uma representação do seu país e que, neste caso surge menorizada contra os gigantes da Pérsia ( no seu entender retratados à imagem dos americanos). Foram usadas expressões como "insulto" e "invasão cultural".
Este não foi o primeiro filme a ser censurado e criticado pelos iranianos. Ainda não há muito tempo também chicotearam
Alexandre, o Grande ( se bem que esse até merecia ser flagelado de alguma forma).
O que me continua a fazer confusão é que se leve tão a sério uma obra de FICÇÃO. Com todas as chatices, ofensas e irritações, 300 sai mais a ganhar do que a perder com toda a publicidade gratuita.
Acabo de me aperceber (e, não, não é o nome de uma nova rubrica) que já escrevi uma boa mão cheia de
posts sobre este filme.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 17:55
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Terça-feira, 6 de Fevereiro de 2007
Mas só os residentes no Reino Unido. O MySpace lançou um concurso com um fundo bastante interessante. A todos os realizadores ou interessados em ter essa nobre função pede-se que façam uma curta e a enviem para o MySpace.
Da lista que se deve revelar extensiva vão ser escolhidos cinco finalistas. A pesar na decisão vai estar um júri constítuido por ilustres desconhecidos (um bocadinho de ironia forçada aqui) como o realizador Anthony Minghella, o produtor Andrew McDonald (responsável por Trainspotting), a actriz Sienna Miller e o realizador de The Last King of Scotland, Kevin McDonald.
Depois disto, todos os participantes do site serão chamados a votos para escolher a melhor das cinco. A vencedora vai permitir ao seu realizador fazer uma longa-metragem com o prémio de um milhão de libras.
E a isto se chama um concurso jeitoso e empreendedor.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 15:49
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Domingo, 4 de Fevereiro de 2007
Um porreiro entre a pacatez da zona rural inglesa e as casas dos amigos estrelas. É assim que o
The Guardian descreve Simon Pegg. Se ainda não passaram os olhos por
Shaun of the Dead, façam-no. Tem momentos verdadeiramente hilariantes como aquele em que um
zombie é ferozmente atacado com discos de vinyl.
Simon Pegg tornou-se amigo de Quentin Tarantino depois de ter feito a paródia aos filmes de
zombies. Aliás, o realizador de
Pulp Fiction disse a todos os que quiseram ouvir que
Shaun of the Dead foi o melhor filme de 2004.
Mais sobre o estilo de vida: Pegg janta em casa do casal Chris Martin/Gwineth Paltrow e é padrinho da pequena Apple.
Também se devem lembrar do senhor da série britânica,
Big Train. Aquilo tem piadas muito bem sacadas e vai buscar muita da sua inspiração ao humor dos
Monty Python.
Mais uma vez o
The Guardian faz uma
entrevista descontraída a este senhor também muito descontraído. A de
Eva Green de que falei há pouco tempo era melhor mas esta também dá para ficar a conhecer um actor de quem vamos começar a ouvir falar muito mais. Ah pois vamos!
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 12:40
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Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2007
Acabo de Ver (e desta não é de um filme que falo) a
Grande Entrevista de Judite de Sousa a Ricardo Araújo Pereira.
Ele apresentou-se como eu esperava: sério com apenas uns rasgos de humor. Mostrou-se como eu suponho que ele seja, não como os personagens a que nos habituou.
Ela fez bem o trabalho de casa e disparou perguntas bem estudadas. A minha preferida:
"O Ricardo diz que não é um actor. Tem a noção de que se está a tornar um?". Inteligente e necessária.
A frase que me fica dele:
"Eu acho que os limites da comédia não devem ser diferentes dos limites da liberdade de expressão". Dita a propósito do que é de bom e de mau gosto no humor. É humor. Se o assumirmos assim não é de mau gosto pegar em qualquer assunto que seja.
Aqui fica aquela que é, quanto a mim, uma das melhores intervenções de sempre do dito cujo gato.
[youtube=
http://www.youtube.com/watch?v=a258t9t92aU]
Segunda-feira, 8 de Janeiro de 2007
Uma reportagem feita para o Observatório da Imprensa e com lugar guardado n' A PLATAFORMA, o novo projecto que aí vem. A nossa fonte de informação multimédia está em construção e promete estar online em breve.
Até lá espreitem este retrato do militante do PS na página de PodCast do Elite Criativa.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 19:28
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Alguém me consegue explicar o que raio tem de tão importante o facto de o Atlético ter vencido o FCP?
Ontem, cerca de 20 minutos em pelo menos dois telejornais, os dois que vi (canais de números impares). E não é que hoje acordo cheia de vontade de tomar um café enquanto vejo o que se passa no mundo e lá estão, ainda meio grogues e envolvidos em cachecóis, os adeptos do dito clube da 2a Divisão.
Iraque/Bush, Irão, Israel...o que é isso? Importa mesmo é saber quantos leitões comeram os jogadores do Atlético num qualquer restaurante da Mealhada.
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 09:12
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Terça-feira, 26 de Dezembro de 2006
Foram estes:
- Milhares de quilos de perú e bacalhau;
- Muitos bolos-reis;
- Seis milhões de euros por hora em compras;
- 246 milhões de sms entre 22 e 25 de Dezembro;
- 14 mortos nas estradas (estes são para reflectir).
publicado por Quanto Mais Quente Melhor às 09:13
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