O primeiro papparazzi conhecido morreu em Auschwitz e, como tal, podemos deduzir que a profissão não remonta aos tempos da Antiguidade. Um papparazzi nunca será tão reconhecido quanto as pessoas que fotografa e a quem, na maioria das vezes, rouba algo. Irrompe pelo espaço privado para fazer uma espécie de assalto à intimidade das caras conhecidas.
Ainda há uns dias atrás, Nicole Kidman e Keith Urban pediam para que não os fotografassem de modo a poderem gozar um período de descanso em família em paz. Paz é palavra que os papparazzo parecem não ter aprendido na escola primária.
Críticas à parte, vamos à parte interessante deste post. Está, a partir de hoje, patente na fundação Helmut Newton em Berlim, uma exposição que inverte os papéis e mostra fotografias de papparazzo em plena acção.
Mesmo que não passe por aqui um leitor português com a sorte de andar por Berlim, vale a pena ver a amostra que o El Pais deixou disponível online. Ali em cima podem já ver Marlon Brando ( que nuestros ermanos da dita publicação insistem em chamar Marlon Brandon) com um perseguidor atrás de si, bem protegido, por sinal.