Mais do que tradição, já se tornaram um culto as exibições contínuas e quase ininterruptas que a 2: prepara em cada final de temporada de 24.
Em quase todas sempre consegui adiantar-me à maratona e o fim-de-semana sequencial acabava por receber apenas umas espreitadelas para recordar alguns dos momentos mais Bauerianos. Desta vez, cheguei ao sexto episódio da também sexta temporada de 24 e descontinuei o habitual visionamento compulsivo. Sim, 24 continua a ser brilhante e, sem dúvida, o vício televisivo mais terrível que alguém alguma vez criou, mas eu sentia que precisava de algo diferente para continuar agarrada como o fiz com particular exaustão nas três primeiras temporadas e na quinta.
Hoje, e porque estou a trabalhar a partir de casa, vou tentar dar uma segunda oportunidade à série que já me fez passar mais de sete horas seguidas em frente a um televisor. Maratona é uma ideia que agrada a todos os que, como eu, não têm a chamada paciência para esperar por horários mutantes em dias facilmente alteráveis (se bem que temos de fazer a vénia ao segundo canal do serviço público pelo cumprimento dos ditos).
Não ficarei para a noite mas, para quem possa ou queira ficar, Jack Bauer estará disponível para mais uns bons
"son of a bitch". A partir das 11h40.